Leia, a respeito das declarações da atriz Samara Felippo:
Enquanto grava as cenas para a próxima novela da Record, Apocalipse, que estreia em novembro e traz Sérgio Marone como anticristo, Samara Felippo se dedica ao canal que acaba de lançar no YouTube sobre empoderamento infantil negro. Explica-se: mãe de Alícia, de 8 anos, e Lara, 4, nascidas do casamento com o jogador de basquete Leandrinho, que é negro, a atriz se viu às voltas com o preconceito racial quando a primogênita cismou em alisar as madeixas. “Que mundo é esse? Já recebi um vídeo em que uma mãe esticava os cabelos da filha de 2 anos e a menina chorava de dor. Quero preservar a autoestima das minhas filhas e de outras crianças. A negritude é linda”, afirma Samara. “O branco tem de calar a boca e ouvir. Na minha casa, não entram mais Barbies loiras nem expressões como ‘mulata’ e ‘minha nega’.”
Com tão poucas declarações, ela conseguiu desrespeitar duas minorias.
Primeiro, praticou desrespeito racial ao querer definir, no lugar deles, como os outros deveriam agir. Como branca, Samara Felippo não deveria dizer como os outros deveriam agir diante dos afrodescendentes. Isso se chamar roubar o lugar de fala.
Em segundo lugar, ela assumiu uma postura de subalterna em sua casa. Uma vez que ela sendo branca deve ficar calada, isso configura submissão. Quer dizer: ela desrespeitou as mulheres também.
Essa tirada de Samara foi uma das mais desastradas instâncias de virtue signalling (encenação de virtude) dos últimos tempos.
Em tempo: alguns dos "ganchos" para virtue signalling são evidentemente exagerados, mas é assim que os SJW's os utilizam. Sendo assim, estou julgando Samara pelas regras dos SJW's.
Em tempo (2): se ela, como branca, diz que "os brancos devem calar a boca", por que ela está falando?
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