Força Sindical diz que Dilma esqueceu trabalhadores
Segundo Paulinho da Força, centrais prometem paralisações em todo o País no dia 11 de julho
28 de junho de 2013 | 13h 24
Carla Araújo e Ricardo Chapola - O Estado de S. Paulo
Líderes da Força Sindical criticaram nesta sexta-feira, 28, a presidente Dilma Rousseff, acusando-a de ter esquecido a classe dos trabalhadores. A Força e outras centrais sindicais se reuniram com a presidente na quarta-feira para levar a ela uma pauta com as reivindicações da categoria, mas reclamaram que Dilma os ouviu a contragosto. Os ataques à presidente foram feitos durante uma plenária realizada em São Paulo nesta sexta para organizar a greve marcada para o dia 11 de julho, batizada como Dia Nacional de Lutas.
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"Na última quarta, ela (Dilma) falou por 40 minutos e, com muita raiva, deixou que a gente falasse. Quando terminou, ela levantou e foi embora, sem nenhuma decisão concreta", afirmou o presidente da Força Sindical, o deputado federal Paulinho da Força (PDT).
"Dilma deu banana para as forças sindicais. Ela não tem compromisso com os sindicalistas", disse outro líder sindical.
Segundo Paulinho da Força, a greve prevê paralisações em todo o País. "Será um protesto pela falta de atendimento das nossas reivindicações. Três anos depois de a presidente ser eleita, nada da pauta trabalhista foi cumprido”, diz. “Isso é uma insatisfação generalizada no meio sindical”, destacou Paulinho, ressaltando que o ato terá a presença também das demais centrais: CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CGTB, CTB, CSB e NCST.
Paulinho afirmou que teve um encontro ontem com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e com o comando da Polícia Militar do Estado para afirmar que o movimento proposto pelas centrais no Dia Nacional das Lutas com Greves e Manifestações “será muito organizada e não terá baderna”. “Se tiver infiltração, nós mesmos vamos entregar. A ideia é realizar manifestações pacíficas com o interesse de colocar a pauta trabalhista na rua”, afirmou.
Segundo Paulinho, após a plenária desta sexta, representantes das centrais farão nova reunião na semana que vem para definir a agenda do Dia Nacional de Lutas. “Vamos trabalhar com a ideia de que a categoria que puder fazer greve, faça. A que puder protestar, seja por uma ou duas horas, vá pra rua. Sei que terá uma grande adesão”, disse.
Durante a plenária, foi anunciado que o Porto de Santos vai parar no dia 11.
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