Essa extrema esquerda anda tão ouriçada ultimamente que eles de vez em quanto dão tiros em seus próprios aliados.
Conforme lemos na Folha, grupos de extrema esquerda estão protestando contra a Santher - Fábrica de Papel Santa Therezinha S/A, que está sendo acusada de racismo por usar como slogan o nome de um movimento negro, o "Black Is Beautiful".
Eles estão pegando no pé da empresa por causa de um produto de seu catálogo, um papel higiênico de cor preta, a marca Personal.
A campanha da Personal, que usa a hashtag #BlackIsBeautiful, foi criada pela agência Neogama e começou a ser divulgada nesta segunda (23).
A estrela da campanha é a atriz Marina Ruy Barbosa, ou seja, alguém pertencente à elite de artistas milionários que tão úteis tem sido às campanhas de extrema esquerda.
Em comunicado enviado a jornalistas, a Personal afirma que "a cor sempre foi considerada ícone de estilo e refinamento nos universos de luxo e da moda" e que a "campanha reflete essa integração entre a cor e a sofisticação".
Os movimentos de extrema esquerda estão dizendo que o termo "Black Is Beautiful" surgiu nos EUA para enaltecer características físicas de negros.
"Pessoas morreram para que essa expressão fosse reverenciada até hoje. Pessoas continuam morrendo e essa expressão é mais importante e vital que nunca", disse o escritor Anderson França, que faz uma narrativa buscando se mostrar contrário a campanha.
"Usar #Blackisbeautiful como slogan pra vender papel higiênico, caras. Como é possível isso? Que coisa horrorosa", disse outro internauta, usando táticas de encenação de espanto.
Humilhados por seus aliados, a Neogama e a Santher afirmam que retiraram o slogan da campanha e pedem desculpas "por eventual associação da frase adotada ao movimento negro, tão respeitado e admirado por nós". Em resumo, é a humilhação total, uma vez que na guerra política o máximo da derrota significa ter que pedir desculpas.
Ainda neste ritmo de humilhação, eles seguem dizendo que "nenhum outro significado foi pretendido", que refutam "toda e qualquer insinuação ou acusação de preconceito" e que lamentam "outro entendimento que não seja o explicitado na peça".
Em suma, apanharam. A elite artística de extrema foi traída.
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