O Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu um show do cantor Caetano Veloso em uma invasão MTST, em São Bernardo do Campo. O músico foi à invasão, mas obedeceu à decisão judicial e não cantou. O cantor ficou boa parte do tempo em uma tenda na invasão.
“Viemos aqui para cantar em ação de solidariedade ao movimento que vocês levam, mas movimentos legais evitaram que isso acontecesse. Mas nós estamos juntos”, disse o cantor de extrema esquerda.
No fim, a proibição de Caetano Veloso de cantar na invasão é o mínimo que se esperaria de um país civilizado.
Imagine se Caetano Veloso decidisse cantar durante um arrastão. Alguns artistas miionários poderiam dizer: "Ei, é censura". Igualmente, tente visualizar a situação onde Caetano Veloso decidisse cantar durante um estupro e, de repente, todo mundo saindo dizendo: "Ei, é absurdo não permitir que ele cante aqui".
O problema é que arrastões e estupros são crimes. Marcar um show durante um crime que está sendo divulgado em público é que é o problema. Agora a extrema esquerda diz que "é um absurdo proibir Caetano de cantar durante invasão do MTST".
Bem, aí eu concordo. Mas o maior absurdo é o fato da invasão estar acontecendo a luz do dia e a polícia não poder fazer nada para impedir a invasão. Se a invasão fosse proibida de fato (como é, de acordo com a lei, para a qual cagam os terroristas), Caetano nem teria uma invasão para tocar e não estaríamos ouvindo tanto mimimi.
Atos como estupro, arrastão e invasão devem ser proibidos pela ação policial, e não se tornar parte de cenários de shows. Se a moda pega, será que Caetano iria pedir para cantar enquanto o Estado Islâmico resolve degolar suas vítimas?
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