Conforme a Veja, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba apresentou na quinta-feira (19) ao juiz federal Sérgio Moro registros de doze ligações telefônicas entre Roberto Teixeira, advogado e compadre do ex-presidente Lula, e o empresário Glaucos da Costamarques, dono de uma cobertura vizinha à do petista, em São Bernardo do Campo (SP), e utilizada pelo ex-presidente.
Como esses dados foram obtidos? Simples: vieram da quebra dos sigilos telefônicos de ambos.
“Os elementos trazidos vêm a corroborar a narrativa feita por Glaucos da Costamarques a respeito de ter sido contatado por Roberto Teixeira durante a internação, período em que o contador João Muniz Leite compareceu ao hospital levando recibos para a colheita de assinaturas referentes à simulada locação do apartamento 121”, diz a Procuradoria.
Glaucos afirma ter assinado os recibos todos de uma vez só. As três visitas do contador João Muniz Leite a Glaucos da Costamarques ocorreram nos dias 3 e 4 de dezembro daquele ano. Um dia depois, Teixeira ligou mais uma vez, e ambos se falaram por cinco minutos.
No dia 6, o advogado de Lula tornou a ligar quatro vezes para Glaucos. A Lava Jato ainda achou outras cinco ligações até o dia 17 de dezembro, enquanto o empresário ainda estava hospitalizado.
Em suma, Lula está enroladaço. Agora resta aguardar o entediante teatro da falsa indignação de Lula e seus advogados diante dos fatos desagradáveis.
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