sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Tática do medo usada pela Revista Veja tem objetivo claro: tentar eleger Huck por mrk

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Tática do medo usada pela Revista Veja tem objetivo claro: tentar eleger Huck

por mrk
A política muitas vezes parece ser imprevisível mas no fundo em grande parte do tempo vemos os padrões se repetindo.
A Revista Veja diz já em sua nova capa que Luis Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro são "os candidatos que assustam".
Veja abaixo:
Mas o problema de cara já aparece com o fato de que Lula já foi presidente do Brasil por 8 anos e teve uma sucessora governando por mais 5 anos e meio. Ou seja, os motivos para temer Lula são claros. Ele tentou transformar o Brasil numa Venezuela.
Quanto a Jair Bolsonaro, se há incertezas em relação ao seu possível governo - que pode ser menos pró-mercado do que a direita espera - isto ainda é uma incógnita.
O que vemos, então, é a tradicional equivalência moral: alguém que pertence à extrema esquerda, com Lula, é tratado no mesmo patamar que um candidato de centro-direita como Jair Bolsonaro, que possui tanto pautas claramente direitistas como algumas capitulações à esquerda (a questão do discurso contraditório sobre as estatais é um exemplo). Recentemente, Bolsonaro disse que tinha muitas coisas em comum com Ciro Gomes.
Fica claro que a Revista Veja tem um alto nível de tolerância à extrema esquerda, mas nenhum nível de tolerância a qualquer opção de direita. Compreende-se: como muitos dos meios da mainstream media, eles sempre gostaram muito dos anúncios vindos de estatais.
Para a Revista Veja, o ideal é um candidato da esquerda caviar, que também representará grupos de extrema esquerda na política identitária, mas seria menos estatizante do que faria um governo do PT. No nível de cinismo e fingimento em que se encontra a mídia atual, vão tentar vender esse candidato como "de centro".
O nome é Luciano Huck, adorado por toda a elite de artistas milionários de extrema esquerda da Rede Globo, representante de oligarquias que desejam destruir a concorrência a partir da regulação e que terá em sua base de campanha muita gente da Rede e do PSOL, além de movimentos que utilizarão a narrativa do "nem, nem", ou seja, fingindo não serem "nem de direita e nem de esquerda", mas atendendo aos anseios do estatismo e do politicamente correto, tão caros aos últimos.
Ou seja, a Revista Veja cria fantasias sobre o candidato de direita Jair Bolsonaro para disfarçar seu candidato esquerdista Luciano Huck como "centrista".
Ainda estamos em tempo de desmascarar o truque.
Em tempo: o ideal, para a direita, é que o "Macron brasileiro" fosse João Doria, mas ele está fragilizado pelo alto nível de oportunismo da direita e do centro no Brasil. Isso inclui principalmente a turma do PSDB (que prefere brigar internamente do que construir alternativas viáveis de poder), sua própria campanha como também atitudes vindas de setores da direita, que vem buscando o isolamento por meses. No centro e na direita, todos estão pisando feio na bola por excesso de oportunismo. Mas isso não exonera a Veja de sua picaretagem.
mrk | 3 de novembro de 2017 às 08:33 | Tags: jair bolsonaroLuciano Huckluis inácio lula da silvamarxismosocialismo | Categorias: Notas | URL: https://wp.me/pUgsw-oHj

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