O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assegurou nesta terça (28) que, se assumir a presidência do PSDB, como previsto, o partido "desembarca do governo Michel Temer".
"Eu acho que não tem nenhuma razão o continuar no governo. Já não é de hoje que penso assim. Mas as reformas vão continuar", acrescentou, em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes.
Ele já foi escolhido para ser presidente nacional do PSDB após uma aliança tucana que busca mitigar o clima de caos absoluto no partido. Nomes como Marconi Perillo (GO) e o senador Tasso Jereissati (CE) já desistiram da presidência. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, no entanto, não gostou do acordo.
A atitude de "desembarque" de Alckmin tem a típica mania recente tucana de apelar ao pior tipo de oportunismo.
Porém, como Alckmin fará para que as pessoas esquecem que o partido foi aliado do governo atual por tantos meses? Aliás, não fosse a parceria com o PSDB, dificilmente Dilma teria caído. Goste Alckmin ou não, eles estão anexados.
A não ser que ele tenha providenciado aquela mesma tecnologia utilizada na série de filmes MIB (Men In Black), que permitia aos agentes apagarem a memória das pessoas. Caso contrário, o "desembarque" não diminuirá o desgaste.
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