soO Ministério Público em Minas Gerais afirmou na tarde desta terça (21) que a radiologista Kelly Cristina Cadamuro, 22, foi vítima de estupro antes de ser assassinada ao ceder uma carona cobrada, combinada pelo WhatsApp. O crime aconteceu em Frutal, cidade do interior de Minas Gerais, no dia 1º de novembro deste ano. As informações são do UOL.
O caso é especialmente terrível, pois Kelly foi praticamente condenada à morte pelo Estado, uma vez que seu assassino, Jonathan Pereira do Prado, 33, estava preso e havia sido beneficiado por uma "saidinha". Se não fosse essa "saidinha" da prisão, Jonathan não teria condições de praticar o crime.
Jonathan é considerado responsável pelo assassinato e pelo estupro. Outros dois bandidos são acusados de receptarem o carro da radiologista e também estão presos. A Promotoria denunciou os três.
Em nota, o MP informou que, durante a viagem de carro, o suspeito pediu para que a vítima parasse o veículo. Depois disso, ele teria aplicado um golpe em Kelly, provocando sufocamento, até ela desmaiar. De acordo com a denúncia, Prado retirou a vítima ainda com vida do carro e a arrastado por alguns metros até um matagal, onde a estuprou.
Jonathan já foi denunciado por latrocínio (roubo seguido de morte), estupro, ocultação de cadáver e fraude processual, com os agravantes de ser reincidente e de ter cometido o crime por meio cruel, em estado de embriaguez e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Kelly viajava de sua cidade, São José do Rio Preto (SP), para Itapagipe (MG), onde visitaria seu namorado, um engenheiro de 28 anos. Kelly vivia com os pais e juntava dinheiro para se casar com o namorado, por isso tentava economizar nas viagens dando carona paga.
Segundo a Polícia Civil, que investigou o caso, Prado matou Kelly com socos e com estrangulamento. Procurado, o delegado Bruno Giovanini informou que o inquérito já foi finalizado e que a investigação vai seguir com o Ministério Público.
Que vergonha para aqueles que criaram a lei que permite a "saidinha" até mesmo para criminosos bárbaros como Jonathan.
quem criou a lei não se sente envergonhado,não sente remorso e não se sente sensibilizado por nada. Se eles tivessem esses sentimentos o Brasil não seria essa porcaria de pais em que vidas de criminosos e corruptos tem mais valor do que vidas de pessoas de bem.
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