Caros amigos do Brasil,
Todos nós vimos as horríveis imagens de centenas de mulheres inocentes queimadas ou soterradas até a morte nas fábricas enquanto faziam nossas roupas. Entretanto, nos próximos dias, temos a oportunidade de fazer com que as empresas do setor impeçam que isso aconteça outra vez, seja em Bangladesh ou no Brasil.
Grandes empresas estão numa corrida desenfreada para reduzir custos. Grandes marcas da moda são abastecidas por centenas de fábricas em Bangladesh. Agora duas marcas, incluindo Calvin Klein, assinaram um forte código de segurança contra incêndio em Bangladesh. Outras, estão em reuniões de emergência decidindo se assinam ou não e nossa pressão pode fazer com que eles assinem.
As negociações terminam dentro de alguns dias. GAP, que possui as marcas Emme, Cori e Luigi Bertolli está mais suscetível a dar o primeiro passo para apoiar um forte acordo, e a melhor forma de pressioná-la é ir atrás de seu presidente. Se um milhão de nós apelar diretamente a ele em uma petição, página do Facebook, tweets, e anúncios, seus amigos e familiares irão todos ouvir falar deles. Ele saberá que sua reputação e a de sua empresa estará em jogo. Assine pela segurança dos trabalhadores e encaminhe este email para todos:
http://www.avaaz.org/po/bangladesh_brazil/?bobnybb&v=24876
O recente acidente segue um padrão em Bangladesh e no Brasil. Nos últimos anos, incêndios e outros desastres tiraram milhares de vidas e deixaram outros feridos demias para poderem trabalhar. O governo de Bangladesh faz vista grossa para as péssimas condições de trabalho, permitindo que os fornecedores reduzam os custos para fazer roupas a um ritmo e preço de acordo com a expectativa dos gigantes da moda mundial. As grandes marcas dizem que monitoram, mas os trabalhadores dizem que as empresas não são confiável para fazer suas próprias auditorias.
O acordo de segurança apoiado por trabalhadores dessa indústria exige inspeções independentes, relatórios públicos sobre as condições das fábricas fornecedoras, e consertos obrigatórios. O acordo seria válido inclusive nos tribunais dos países de origem das empresas! Os detalhes de quais empresas compravam da fábrica que desabou na semana passada ainda não são conhecidos e não há nenhuma evidência de que a GAP estava entre elas. Mas trabalhadores morreram em outras fábricas fornecedoras da GAP em Bangladesh e seu comprometimento agora iria colocar uma enorme pressão sobre outras empresas.
As empresas estão decidindo o que fazer nesse momento. Vamos pedir ao presidente da GAP para assumir a liderança na indústria comprometendo-se com o plano de segurança. Assine, e em seguida compartilhe esse email amplamente - quando chegarmos a 1 milhão de assinaturas, vamos publicar anúncios publicitários que os chefes dessas grandes marcas não poderão ignorar:
http://www.avaaz.org/po/bangladesh_brazil/?bobnybb&v=24876
Mais de uma vez os membros da Avaaz se uniram para lutar contra a ganância corporativa e apoiar os direitos humanos. No ano passado, nós ajudamos 100 trabalhadores indianos a voltar em segurança para casa quando uma empresa do Bahrein se recusou a deixá-los sair do país. Vamos agora ajudar a parar a corrida mortal para o fundo de segurança de fábrica.
Com esperança e determinação
Jamie, Jeremy, Alex, Ari, Diego, Marie, Maria-Paz, Ricken e toda equipe da Avaaz PS - Muitas campanhas da Avaaz são iniciadas por membros da nossa comunidade! Comece a sua agora e vença sobre qualquer assunto - local, nacional ou global:http://www.avaaz.org/po/petition/start_a_petition/?bgMYedb&v=23917
Mais informações:
Desabamento em Bangladesh revela lado obscuro da indústria de roupas (BBC Brasil)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/04/130428_bangladesh_tragedia_lado_obscuro.shtml
Sobe para 501 número de mortos em desabamento em Bangladesh (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/05/1272652-sobe-para-501-numero-de-mortos-em-desabamento-em-bangladesh.shtml
Indústria cobra explicações sobre condições de trabalho em Bangladesh (Zero Hora)
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2013/05/industria-cobra-explicacoes-sobre-condicoes-de-trabalho-em-bangladesh-4124526.html
Precárias condições de trabalho fazem grifes famosas repensarem produção em Bangladesh (G1)
http://g1.globo.com/videos/v/precarias-condicoes-de-trabalho-fazem-grifes-famosas-repensarem-producao-em-bangladesh/2551870/
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