Agenda do 4G: saiba quando a rede LTE chegará à sua cidade
As primeiras redes 4G (LTE) de telefonia móvel já estão em processo de implantação no Brasil e devem ficar prontas nos próximos meses, de acordo com a determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No entanto, a nova tecnologia de alta velocidade deve demorar a chegar a todos os municípios brasileiros. Veja se a sua cidade está na lista dos lugares que receberão a rede 4G.
As primeiras cidades que receberam a rede LTE serão as que sediarão a Copa das Confederações 2013 em junho: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. De acordo com as diretrizes da Anatel, o prazo para que o serviço seja disponibilizado é de até 30 de abril.
Em seguida, de acordo com o cronograma de implantação, o sinal 4G deverá chegar às cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014: Cuiabá, Curitiba, Manaus, Natal, Porto Alegre e São Paulo, além dos municípios que receberão jogos da Copa das Confederações. O serviço deve estar funcionando até 31 de dezembro deste ano.
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Já os demais municípios terão um prazo de implantação mais amplo. De acordo com a Anatel, todas as cidades com mais de 100 mil habitantes terão a cobertura 4G até o dia 31 de dezembro de 2016. Veja a lista.
A operadora Claro se antecipou e foi a primeira a lançar, comercialmente, o serviço na cidade de Recife. Além da capital de Pernambuco, a conexão já está sendo disponibilizada de forma experimental nas cidades de Campos do Jordão, São Paulo, Rio de Janeiro, Búzios e Parati.
Redes em frequências diferentes
A rede 4G a ser implantada no Brasil opera na frequência de 2,5GHz. Esse espectro requer maiores investimentos das operadoras de telecomunicações, acarretando tarifas mais altas para os consumidores. Já a rede LTE de frequência de 700 MHz oferece maior abrangência com a utilização de menos antenas, o que gera mais eficiência para o sistema e reduz custos para as operadoras e garante um melhor preço para o consumidor.
O problema é que a frequência de 700 MHz é atualmente utilizada pelas emissoras de TV analógicas. Dessa forma, é preciso liberar esse espectro totalmente para que ele possa ser utilizado para as redes 4G. Após a desocupação da faixa, haverá uma licitação para destinar o espectro a operadoras interessadas.
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