Não faça do seu lixo uma arma: descarte com consciência Destaque
Quando um copo quebra, uma lâmpada queima, um medicamento vence, o que você faz? Nem todo mundo conhece os riscos que esses resíduos oferecem e acaba descartando-os sem maiores cuidados, especialmente aos coletores de materiais recicláveis autônomos, os populares carrinheiros, que acabam colocando as mãos nos materiais sem proteção alguma e podem terminar o dia de trabalho seriamente feridos e contaminados.
“Latas, vidros e pregos, por exemplo, podem ferir a pessoa na hora de colocar o saco de lixo para fora, um pedestre que esbarre nele e o próprio coletor. Já pilhas e óleo de cozinha causam danos ao meio ambiente, pois contêm substâncias que contaminam solo e lençóis freáticos”, alerta a engenheira sanitarista e ambiental Francine Efigenia Breitenbach, coordenadora da Operação de Resíduos de Serviços de Saúde da Loga — Logística Ambiental São Paulo, empresa responsável pela coleta de resíduos domiciliares na região Noroeste e Centro, da capital paulista.
Confira, a seguir, alguns desses vilões e a maneira correta de descartá-los.
Vidros, palitos de churrasco, pregos, parafusos, latas e talheres
São chamados de perfuro cortantes e podem causar ferimentos durante o manuseio. No caso dos vidros, há também perigo de estilhaços na hora da compactação pelo caminhão de coleta.
O que fazer? Embrulhe esses materiais em várias camadas de jornal ou coloque-os dentro de uma garrafa pet com tampa – se necessário, corte a garrafa, acondicione os cacos e torne a fechá-la com fita adesiva. Ao descartar latas, dobre as tampas com rebarbas para dentro.
“Latas, vidros e pregos, por exemplo, podem ferir a pessoa na hora de colocar o saco de lixo para fora, um pedestre que esbarre nele e o próprio coletor. Já pilhas e óleo de cozinha causam danos ao meio ambiente, pois contêm substâncias que contaminam solo e lençóis freáticos”, alerta a engenheira sanitarista e ambiental Francine Efigenia Breitenbach, coordenadora da Operação de Resíduos de Serviços de Saúde da Loga — Logística Ambiental São Paulo, empresa responsável pela coleta de resíduos domiciliares na região Noroeste e Centro, da capital paulista.
Confira, a seguir, alguns desses vilões e a maneira correta de descartá-los.
Vidros, palitos de churrasco, pregos, parafusos, latas e talheres
São chamados de perfuro cortantes e podem causar ferimentos durante o manuseio. No caso dos vidros, há também perigo de estilhaços na hora da compactação pelo caminhão de coleta.
O que fazer? Embrulhe esses materiais em várias camadas de jornal ou coloque-os dentro de uma garrafa pet com tampa – se necessário, corte a garrafa, acondicione os cacos e torne a fechá-la com fita adesiva. Ao descartar latas, dobre as tampas com rebarbas para dentro.
Medicamentos e seus frascos, seringas e agulhas
Os primeiros contêm substâncias químicas que podem contaminar solo e água – o mesmo vale para os resíduos que se acumulam em blisters, vidros e seringas. Com as agulhas, há risco de perfurações e contaminações.
Os primeiros contêm substâncias químicas que podem contaminar solo e água – o mesmo vale para os resíduos que se acumulam em blisters, vidros e seringas. Com as agulhas, há risco de perfurações e contaminações.
O que fazer? Leve-os a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a um posto de Assistência Médica Ambulatorial (AMA).
Pilhas, baterias, celulares, computadores, TVs e lâmpadas eletrônicas
Possuem substâncias tóxicas, como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. Esses metais contaminam o solo e chegam aos lençóis freáticos. Para o homem, a exposição a eles aumenta o risco de doenças como anemia e câncer.
O que fazer? Encaminhe o lixo eletrônico a uma central especializada – no site www.institutogea.org.br, há endereços de recicladores de eletroeletrônicos em toda a Grande São Paulo. Outra alternativa é pesquisar perto de casa agências bancárias e supermercados que recolham pilhas, baterias e celulares, e casas de materiais de construção que aceitem lâmpadas queimadas.
Óleo de cozinha
Depois de usado demora a degradar. Jogado em pias e ralos forma uma película que dificulta a drenagem do esgoto e encarece seu tratamento. No solo, o efeito impermeabilizante dificulta o escoamento da água das chuvas e, em rios e lagos, impede a oxigenação da água.
O que fazer? Leve o óleo usado a um posto de coleta – vários supermercados já oferecem esse serviço.
Papel higiênico, fraldas descartáveis, absorventes, camisinhas, cotonetes, algodão, ataduras e fio dental
Ficam contaminados após o uso, como explica o engenheiro Clovis Benvenuto, diretor da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP). Por isso, não são recicláveis.
O que fazer? Basta jogá-los na lixeira do banheiro e descartar com os demais resíduos domiciliares. Jamais devem ser destinados para a coleta seletiva.
Dignidade para o animal de estimação até o fim
Cães, gatos, pássaros e outros animais de estimação não devem ser enterrados em terrenos baldios nem jogados no lixo comum ao morrerem. Além do mau cheiro, a carcaça pode atrair roedores e insetos, contaminar o solo e provocar doenças.
O que fazer? Hoje, já existem cemitérios e crematórios para animais. Clínicas veterinárias também se encarregam da destinação correta do animal. Para quem busca um serviço gratuito, a opção é levar o corpo diretamente à Estação de Transbordo Ponte Pequena, mantida pela Loga, na Avenida do Estado, 300, onde ele será mantido sob refrigeração e será posteriormente incinerado.
Cães, gatos, pássaros e outros animais de estimação não devem ser enterrados em terrenos baldios nem jogados no lixo comum ao morrerem. Além do mau cheiro, a carcaça pode atrair roedores e insetos, contaminar o solo e provocar doenças.
O que fazer? Hoje, já existem cemitérios e crematórios para animais. Clínicas veterinárias também se encarregam da destinação correta do animal. Para quem busca um serviço gratuito, a opção é levar o corpo diretamente à Estação de Transbordo Ponte Pequena, mantida pela Loga, na Avenida do Estado, 300, onde ele será mantido sob refrigeração e será posteriormente incinerado.
LEIA CONSUMIDOR MODERNO E CONSCIENTE.
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