Sempre que um sádico não consegue fazer seus alvos sofrerem eles é que acabam sofrendo por dentro. Para um sádico, o sofrimento dos outros tem muito valor para eles. Assim sendo, nesta terça (31) uma tropa de sádicos que queria aprovar integralmente o PLC 28/2017 vai chorar na cama quente, pois o projeto aprovado teve emendas que inviabilizaram o truque petista, que visava acabar com os aplicativos de transporte e jogar 500.000 pessoas no desemprego. Ei, petistas, vão ter que aturar os 500.000 motoristas de aplicativos mantendo seus empregos SIM!
Diz o UOL:
Por 46 a 10, os senadores aprovaram nesta terça o texto-base do PLC 28/2017 com emendas que garantem a manutenção dos aplicativos. Agora o projeto volta para a Câmara para análise dos deputados.
A ideia do PT era igualar os apps a táxis. O projeto originalmente aprovado pela Câmara exigia placa vermelha, dizia que os municípios teriam o poder de fazer regras específicas para os apps (podendo até proibi-los) e fazia exigências quanto a questões de segurança envolvendo o serviço.
A matéria segue:
Os senadores apresentaram 20 emendas ao projeto original oriundo da Câmara. O responsável por formular um relatório combinado com as emendas foi o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ). Entre as questões principais das emendas acatadas pelo senador estão o veto à placa vermelha, à obrigatoriedade do motorista ser dono do veículo e a questão do poder público ter que autorizar os serviços, do mesmo jeito que funciona com permissionário dos táxis.
Só o veto à placa vermelha e à obrigatoriedade do motorista ser dono do veículo já garantem a manutenção dos aplicativos. Quer dizer: os petistas que estavam desesperados para ver 500.000 motoristas de aplicativos desempregados ficaram chupando o dedo.
Outro ponto que significou uma vitória para os aplicativos foi a emenda que impede o município de regular (e autorizar ou não os apps), deixando apenas a fiscalização sobre a plataforma.
Leia mais sobre como os sádicos do PT ficaram revoltados, segundo a matéria:
A aprovação dessa emenda revoltou a bancada do PT do Senado, pois teria fugido de um acordo que só envolveria as outras duas questões. Houve até questionamento sobre se a maioria não havia rejeitado a questão, mas o presidente da Casa Eunício Oliveira (PMDB-CE) se defendeu.
"As duas emendas ficaram no processo de acordo, as demais é legítimo, correto e regimental que os senadores possam destacar as matérias. O senador Lindbergh jamais imaginou que uma matéria com parecer favorável do relator fosse rejeitada em bloco. Aí ele destacou um dos itens. Quando destaca, vota-se em bloco e a destacada vota separadamente em destaque. Quando o relator foi derrotado, ele queria incluir de volta uma já destacada. Então não contem comigo com esse tipo de coisa que não faço", disse.
O Senado ainda recusou uma emenda feita pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Tal emenda exigia que as empresas dos aplicativos poderiam ficar com apenas 5% dos ganhos dos motoristas-parceiros, não 25% como ocorre atualmente em companhias como o Uber.
Vai ser uma noite muito triste para os petistas.
As questões sobre segurança continuam, mas isso não é um problema para os motoristas de aplicativos. Por exemplo, "os novos termos em relação à segurança envolve algumas práticas já feitas pelas empresas, como checagem de antecedentes criminais, mas outras novas que terão que ser implementadas". Nada de muito relevante ou que impacte o serviço.
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), autor do projeto original que sofreu emendas no Senado, está fulo com os destaques feitos pelos senadores. Disse que a Câmara vai repor os destaques.
"Existem condições desta casa repor esses destaques. Vamos debater aqui, aprofundar o debate, e queremos dizer aos aplicativos de transporte milionários que esta Casa vai levar em conta os interesses da população brasileira e dos trabalhadores de transporte, sejam eles taxistas ou dos aplicativos. Aqui não vai prevalecer interesse de multinacionais. Podem gastar o que for em propaganda", discursou.
Bem não vamos deixar os sádicos do PT ficarem com o sorrisinho na cara, não é mesmo? Agora é pressão sobre o Congresso para que mantenha as emendas.
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