Agora lemos na Veja, que o ministro Edson Fachin - relator da operação Lava Jato no STF - transferiu para a Justiça Federal em São Paulo o inquérito que investiga doações da Odebrecht para a campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo em 2012.
O esquisito da história é que a decisão tomada nesta causda é uma reconsideração de despacho anterior, de 10 de maio, que havia mandado o caso à Justiça do Paraná, sob os cuidados de Moro.
A matéria ainda diz: "A argumentação da defesa era de que as acusações contra Haddad feitas nas delações premiadas do grupo Odebrecht e de João Santana, Mônica Mourae André Santana não tem relação com a Petrobras e, portanto, com os fatos investigados pela Lava Jato em Curitiba. Segundo os relatos, a empreiteira fez doações não declaradas à campanha que elegeu Haddad em 2012 através de repasses aos marqueteiros. Santana e Mônica alegam, ainda, que outra parte dos débitos foi paga por uma empresa ligada a Eike Batista, também via caixa 2".
Não dá para confiar em mais essa decisão de Fachin. Por que isso não foi deixado para Moro decidir?
Vale lembrar que os petistas estão pensando em Haddad como alternativa para 2018 e estão com medo de ver sua imagem ser queimada. Isso justifica a suspeita sobre a decisão de Fachin, que foi nomeado por Dilma.
Pegou mal. Muito mal.
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