De acordo com a Veja, surgiram novos de áudios de Joesley. Cada vez mais os áudios são reveladores.
Nos áudios, é possível ouvir Joesley conversando com os advogados Fernanda Tórtima e Francisco de Assis e Silva e o executivo Ricardo Saud, empolgados com a possibilidade de fechar um acordo de total impunidade (que durou vários meses).
Ai os três avaliam a reação dos procuradores (“eles gostaram, querem evitar o máximo mostrar que gostaram, mas a pressa deles mostra”, diz Tórtima; “eles gostaram pra cacete”, opina Silva), especulam sobre o futuro e os efeitos da “bomba” que tinham acabado de soltar.
“É a goleada deles [procuradores], sabe o que é? Você vir aqui, ajoelhar no milho, contar tuuuuudo e deixar um rabinho de fora. Aí vem outro, conta, e ele derruba seu acordo. Aí você ficou com cara de idiota. Ou seja: ele pegou tudo e te fodeu.”
O advogado disse: “Nós temos um risco. O risco é um: o comprometimento político de Janot com Temer”.
Joesley, ciente dos fatos, disse: "Eu acho que não existe”. Daí Silva diz notar uma disposição dos procuradores em temas ligados ao PMDB.
O advogado completou: “Eles querem foder o PMDB, eles querem acabar com eles”.
Agora o caldo entorna ainda mais, pois é preciso investigar supostos interesses escuros de gente da PGR ao atacar o PMDB, principalmente depois que o partido encerrou a aliança com o projeto totalitário do PT.
Isso vai dar mais pano pra manga...
E Janot se enrola cada vez mais.
Ao mesmo tempo, se a PGR é utilizada oficialmente para perseguir um partido (principalmente depois do fim da aliança com o PT) é o colapso total das instituições. Não é nem mais apenas uma situação de caos institucional, mas de colapso de eventos caóticos.
Isso vai ter que ser esclarecido.
Em tempo: eu sou contra intervenção militar, mas depois de ver os novos áudios de Joesley e notar sobre como o termo "instituição" se tornou um conto da carochinha no Brasil, é difícil fazer qualquer previsão.
Mesmo sendo contra a intervenção, é claro que hoje vivemos um cenário de vale tudo. Mas é vale tudo mesmo. Se não há mais limites, é difícil dizer que qualquer solução está descartada.
O cenário de caos absoluto não permite que nenhuma hipótese seja descartada, pois qualquer consequência é imprevisível.
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