No caso do "Queermuseu", o MBL e diversos outros atores da direita promoveram um boicote contra o Santander. Mesmo assim, a extrema esquerda criou a falsa narrativa de que boicote seria uma "censura" depois que o Santander decidiu cancelar a exposição.
Nada mais falso. Boicotes são ações voluntárias sem a ação estatal. Logo, impossível existir censura a partir de boicote.
Eis que agora um procurador do MPF/RS resolveu, aí sim, praticar a censura ao querer exigir que o Santander retomasse a exposição. Mas a empresa fez bem em não aceitar o truque.
Informa a Veja:
O Santander Cultural afirmou que não reabrirá a exposição sobre diversidade Queermuseu, em Porto Alegre, apesar da recomendação do Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Sul. “A mostra Cartografias da Diferenças da Arte teve sua exibição finalizada no Centro Cultural de Porto Alegre, de cunho privado, no dia 10.9.17 e não será reaberta conforme comunicado do mesmo dia”, disse a entidade a VEJA por meio de nota. De acordo com o MPF, a instituição pode ser processada caso não apresente fundamentos suficientes para rejeitar a recomendação.
Na verdade, o Santander não precisa apresentar "fundamento suficiente algum" para mandar a recomendação pra vala...
O Santander é uma empresa privada que reage do jeito que quiser diante de boicotes. O MPF/RS não tem poder algum para direcionar que exposições o Santander deve mostrar. Escolher o que o Santander exibirá em suas exposições é aí sim uma forma de censura, que envolve não apenas eliminar conteúdo como exigir um conteúdo específico a partir de ação estatal.
O melhor seria entrar com uma representação contra esse procurador por desvio de finalidade.
Porque o MPF/RS Recomendou que l Santader promova novas exposições com o mesmo tem.'Desde quando eles podem impor e decidir o wue deve ou não ser expotos nos museus.Muito estranho isto.
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