Conforme o Estadão, o ex-ministro Antonio Palocci (fazenda/Casa Civil – Governos Lula e Dilma) incriminou Lula em ação sobre propinas da Odebrecht.
Agora sim dá para confiar, pois Sérgio Moro é o oposto de Rodrigo Janot em termos de seriedade. Logo, uma delação a Moro tem validade.
Foi à Moro que Palocci prestou depoimento nesta quarta-feira, 6, em Curtiba, base da Operação Lava Jato.
Nesta ação, Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a Odebrecht e a Petrobrás.
Palocci contou ter praticado crimes na Petrobrás. Ouvido como réu em um processo criminal da Operação Lava Jato, o petista citou R$ 300 milhões da Odebrecht para o esquema do partido.
Palocci contou - nas duas horas de depoimento - que está negociando um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato, mas que colaboraria com a Justiça de forma espontânea.
O MPF aponta que propinas pagas pela empreiteira chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. Esta grana inclui um terreno de R$ 12,5 milhões para Instituto Lula e cobertura vizinha à residência de Lula em São Bernardo de R$ 504 mil.
Além de Lula, outros respondendo ao processo são Palocci, seu ex-assessor Branislav Kontic, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros três investigados.
Esse depoimento é devastador para o ex-presidente, pois Palocci tem bala na agulha e, como já dito, Sérgio Moro não é Rodrigo Janot.
Ferrou, Lula. Ferrou...
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