Uma matéria da Revista Veja diz que a segunda flechada de Janot contra Temer - ou seja, a segunda denúncia - "cita inquéritos que o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Duran, afirma terem provas falsas fornecidas pela empreiteira ao MP. Duran questiona os extratos de uma conta no Meinl Bank, em Antígua".
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Entre os problemas, datas em português num documento em inglês e a movimentação da conta depois de encerrada. Na denúncia, Janot utiliza extratos do mesmo banco, com as mesmas inconsistências, para acusar Temer, Eduardo Cunha e Henrique Alves.
O extrato abaixo, por exemplo, indica intervalo de dois anos entre duas movimentações, uma em 6 de outubro de 2010 e a seguinte em 26 de setembro de 2012. Outro extrato da mesma conta mostra, entretanto, que foram feitas transações neste período.
Além disso, o extrato foi feito no dia 14 de outubro de 2016. Na data, o sistema do banco estava sob bloqueio de autoridades suíças, inviabilizando a operação.
O saldo também é alvo de suspeitas. Um extrato aponta para cerca de 1,3 milhões de dólares. Em outro, da mesma conta e data, o montante está negativo em 178 mil dólares.
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Já no documento abaixo, oito transferências bancárias (book transfer) foram inseridas de forma manual, e consideradas fraude. Elas estão sublinhadas.
Janot, o que você fez?
Até se entende o uso do cargo PGR para ir atrás de adversários políticos (e proteger aliados), uma vez que não existem mais instituições sólidas no Brasil.
Mas há um certo limite que não deve ser ultrapassado. Janot ignorou essa regrinha básica e acabou estragando seu plano de encerrar o mandato de um presidente que se tornou inimigo dos petistas, que o colocaram na PGR.
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