Dilma Rousseff gostava de usar cartões corporativos. Ela e sua equipe gastaram bastante.
Milhões. Isso foi o que a presidente Dilma Rousseff gastou nos cinco primeiros meses de 2016. Recebendo um salário todos os meses e tendo a maioria dos gastos já controlados pelo próprio governo, a petista não se incomodava em gastar. De acordo com o site 'Diário do Poder' em reportagem publicada neste domingo, 26, os valores gastos pela sucessora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva beiram os 18 milhões de reais (R$ 17,8 milhões). A informação foi obtida pelo colunista Cláudio Humberto através do Portal da Transparência.
Até então, os dados eram tidos como grande sigilo, mas o governo do presidente em exercício Michel Temer, do PMDB, decidiu abrir a "caixa preta". Só a presidente teria torrado R$ 2,26 milhões com o cartão corporativo. Esses gastos são relativos ao seu gabinete presidência. Quando se somam despesas relativas à Dilma e outros setores, como a Agencia Brasileira de Inteligência, esse valor sobe ainda mais, chegando a R$ 5,43 milhões. Conforme repercutimos, Rousseff teria feito a NBR quase triplicar suas estimativas de gastos em 2015. De acordo com a coluna 'Radar', da Veja, os gastos chegaram a R$ 15 milhões com transmissões dos eventos em que a presidente participava no Brasil e no exterior.
Já Michel Temer, de acordo com a matéria de Cláudio Humberto, teve gastos bem mais modestos. O gabinete dele gastou em média R$ 50 mil por mês com tudo. Dez vezes menos que o da presidente. Quem também utiliza bastante o cartão corporativo é o Ministério da Justiça. Com dados que vão até junho, um mês a mais do que os demais, a entidades, muito por conta dos trabalhos da Polícia Federal, chegou a gastar R$ 4,1 milhões.
Estranhamento, mesmo com as Olimpíadas, o Ministério do Esporte parece que passou batido pelos gastos. Segundo o portal da transparência, a entidade só gastou neste ano R$ 584. Menos de um salário mínimo. Dizem que quem tem jogos olímpicos não precisa de um cartão que permite gastar para as atividades internas. O evento tem apoio dos três governos, federal, estadual e municipal, além de entidades particulares.
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