Revoltado com o golpe que afastou a presidenta Dilma Rousseff, que foi legitimamente eleita por milhões de brasileiros, substituindo-a por um golpista que coincidentemente teve a mesma quantidade de votos, o líder sem teto Francisco Bolos decidiu radicalizar e passou a fazer greve em defesa da democracia e do respeito ao sufrágio universal, secreto e periódico.
Mais de um mês após cessar suas atividades laborais, no entanto, Bolos procurou nossa redação para se queixar do que denominou de “insensibilidade e comodismo do povo brasileiro”, uma vez que sua greve não foi notada por ninguém.
“Nem minha mulher se deu conta que eu estou de greve e isso só tem uma explicação: é que estou desempregado há vários anos e o fato de eu fazer greve pode ter passado despercebido por isso”, afirma o grevista.
Além de Bolos, também estão em greve os membros MTST, do MST e da CUT, mas a exemplo do protagonista da presente notícia, a inatividade laboral de tais movimentos sociais não foi notada pela população, o que pode não gerar o efeito político pretendido.
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