João Doria tem uma carreira marcada pelo sucesso empresarial. Por isso é de se esperar que ele tenha aprendido que não adianta ficar insistindo em métodos que nunca deram certo. Certamente ele não faria isso em sua carreira empresarial.
Pois agora o prefeito de São Paulo parece ter ignorado essa regra e decidiu adotar uma regra que parece ser garantia de fracasso: adotar o discurso frouxo típico do PSDB para competir à presidência. Em suma, é o padrão cuckano - o mais frouxo lado dos tucanos - em sua forma mais plena.
Quando esteve em Campina Grande, na Paraíba, Doria disse que “não quer ser o anti-Lula”. O prefeito afrouxou até diante da campanha aberta realizada por Lula, o que é ilegal. Doria afirmou que Lula tem "todo o direito" de fazer campanha antecipada.
Ao que parece, Doria está recebendo pressão dos tucanos para não demonstrar tanta superioridade política - em termos de capacidade de antagonizar com petistas - na comparação com Alckmin, que agiu feito um masoquista na campanha de 2006 contra Lula e não parece disposto a mudar de rumo.
Deve ser assim: Alckmin hoje entra falando frouxo e quase garantindo uma derrota se entrar em "mano a mano" com petistas na disputa à presidência. Sendo assim, como pode esse tal de Doria querer demonstrar maior capacidade de vencer?
Talvez foi aí que alguém tenha exigido de Doria: "aja feito um frouxo". Isso sempre garantiu derrotas nas eleições passadas, tanto que a tropa composta por Serra, Alckmin e Aécio conseguiu perder quatro vezes seguidas para o PT.
Vamos ver até quando Doria mantém essa nova postura bizarra. Lamentável...
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