É difícil refundar, pedindo licença ao verbo da vez do Lulopetismo, o país. A grita, de forças poderosas, populares, defensoras das políticas sociais, contra a PEC dos gastos públicos, vai se multiplicar.
Vejamos as razões.
Temos, mostra-nos Gil Castelo Branco, 10 milhões de servidores públicos – federais, estaduais e municipais.
Afora as desonerações às grandes empresas, as mesmas que cooptaram nestes últimos 14 anos praticamente a máquina absoluta dos estados, há ainda os benefícios sociais e os privilégios.
Esse pessoal – servidores públicos – consome 14% do PIB, não esquecendo os 99.248 cargos de confiança e as gratificações.
Fica a pergunta: vai ser fácil, diria possível, desalojar toda essa gente dos privilégios, históricos, e pôr ordem na Casa?
Vai ser possível reduzir, pelo menos frear, os privilégios do legislativo, judiciário, e executivo?
E quando se quiser mexer na reforma da Previdência? Bem, paremos por aqui.
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