Renan Calheiros está com medo. É o que parece.
Há quem diga ser a bola sete. Partiu pra cima da presidente do STF, Carmen Lúcia, e cobrou dela posicionamento.
Chamou o ministro da Justiça, Alexandre Moraes de “chefete de polícia”.
Garantiu que a PF está recorrendo a “métodos fascistas”, quase citando Mussolini e a 2ª Grande Guerra.
E, finalmente, humilhou o juiz de uma Vara Federal no DF, Vallisney de Sousa, dizendo ser um “juizeco de 1ª instância”.
Nem nos idos do cangaço os chefes de bando perdiam tanto o equilíbrio. Eram maus, mas produziam suas maldades com método.
Renan, hoje, é um Coronel alagoano, sem método.
Até a boa loucura, a criativa, precisa de método.
O que ele agora persegue é a opinião pública, no que tem toda a razão. Ele e qualquer outro de vida pública.
E, no entanto, dar recado a Carmen Lúcia, amada pelo país, acusar a PF, aplaudida nas ruas, humilhar o juiz Vallisney de Sousa, o cada vez mais queridinho da população, tudo isso revela que Renan está com medo.
E Renan com medo, atualmente, num país que está sendo passado a limpo, é mais temido que um tigre desdentado.
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