Fiquemos de olhos abertos. É uma conspiração robusta.
Ninguém, ou quase ninguém, no Congresso, e muito menos no Executivo, e até no Judiciário, quer a sua continuidade, por óbvio.
O foco nas eleições municipais está ajudando.
Quem está liderando o processo é o gordinho Rodrigo Maia, presidente da Câmara, apoiado maciçamente pelos seus pares, filho do César Maia, genro do Moreira Franco, bola da vez da Operação.
Os parlamentares - quanto patriotismo - prometem aprovar a criminalização do Caixa 2, uma das 10 medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público.
Esse pacote moralizador tem o apoio do país, e ai do parlamentar que contra ele se interponha. O eleitor, provou recentemente, está bem informado.
E, no entanto, ao proibir as bandalheiras futuras, haverá, e Rodriguinho Maia liderando, uma anistia geral para as bandalheiras passadas.
Aí, inclusas Petrolão, Eletrobras, Correios, propinas, sítio de Atibaia, Tríplex, Palocci, Cunha, Dirceu, Aécio Neves, Serra, e assim por diante.
Agora, recentemente, o gol de placa só não aconteceu pela intervenção de deputados da Rede e do PSOL, na Câmara dos Deputados.
Todos esses bandidos, com o apoio maciço da elite brasileira, não descansarão enquanto não repetir no Brasil o que aconteceu com as “Mãos Limpas” italianas.
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