foto - edilson martins
O Verão bate à porta, as mudanças climáticas naturalmente acontecem, e nós aqui, um país continental, prosseguimos nas destruição de bens finitos.
A selva e os rios são um exemplo. Continuamos ameaçados pela escassez de água e verde em nossas grandes cidades. E há coisas que a gente nem acredita.
Sabiam que a Amazônia dispõe de uma reserva de água subterrânea com volume estimado em mais de 160 trilhões de m3?
Isto foi revelado na 66ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que aconteceu em julho de 2014, no campus da Universidade Federal do Acre, em Rio Branco.
O volume é 3,5 vezes maior que o Aquífero Guarani – depósito de água doce subterrânea que abrange os territórios do Uruguai, da Argentina, do Paraguai e principalmente do Brasil, com 1,2 milhão de quilômetros quadrados (km2) de extensão.
A informação foi dada pelo professor da Universidade do Pará, Francisco de Abreu.
– A reserva subterrânea, explicou o cientista, representa mais de 80% do total da água da Amazônia. A água dos rios amazônicos, por exemplo, representa somente 8% do sistema hidrológico do bioma e as águas atmosféricas têm, mais ou menos, esse mesmo percentual de participação.
A destruição das matas amazônicas, via os grandes projetos do agronegócio, nunca é demais repetir, constitui crime contra a humanidade.
Não bastassem os rios voadores, que tornam possível a vida no Centro-Oeste e Sudeste do país, temos agora os rios subterrâneos.
Curioso: até hoje não temos a mínima consciência da importância da Amazônia para o país e não menos para o mundo.
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