Mais um trabalho sensacional de tradução do
Juntos pelo Brasil, com créditos para Leandro Mohallem.
Aqui vemos o ministro das comunicações da Austrália Mitch Fifield humilhando sem dó a senadora esquerdista Katy Gallagher. Ocorre que ela, por não ter argumentos, resolveu lançar mão do embuste de acusar o oponente de "mansplaining", termo utilizado para definir uma "explicação masculina". Porém, Fifield foi rápido no gatilho e expôs que, se havia alguma forma de sexismo, estava no comportamento de Katy, não dele.
Como Leandro bem lembra, este é um belo exemplo de metaframe, quando até mesmo um frame desonesto do oponente é atacado pela sua imoralidade. Neste caso, ao invés de cair na armadilha de ficar na defensiva e dizer "não, não estou executando mansplaining", ele a demonstrou como hipócrita, especialmente por ter utilizado um recurso safado e cretino. O metaframe muitas vezes é uma oportunidade perfeita para usar um método como o shaming (em que o adversário é exposto como digno de vergonha pelo que fez) e a regra tática de fazer seu adversário sucumbir pelo seu próprio livro de regras (como sugeria Saul Alinsky, ao apontar as contradições entre o discurso e a prática do interlocutor).
O vídeo é didático. Como sugere Leandro: "É assim que as feminazis agem no mundo inteiro, e é assim que devem ser tratadas!"
Rogo pelo dia em que nossos oposicionistas comecem a utilizar o metaframe contra os petistas.
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