quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O ex-comunista se manifesta. Ou: como Olavo de Carvalho ativa sua máquina de assassinar reputações

 Ceticismo Político

O ex-comunista se manifesta. Ou: como Olavo de Carvalho ativa sua máquina de assassinar reputações

by lucianohenrique
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E enfim, quando se pensava que Olavo de Carvalho havia chegado ao fundo do poço, vimos que ali havia um alçapão, como lembrou a leitora Fernanda Sampaio. Olavo abriu o alçapão e mergulhou de cabeça. Deliberadamente, Olavo fez uma postagem inacreditavelmente mesquinha, desonesta e imoral na manhã deste 23/2, provavelmente em reação ao meu post O Bagre de carvalho. Ou: não dá pra se esquivar quando seus alunos usam seu nome como cabeça de uma agenda.
Quando acordei, pela manhã, já havia visto o post, fazendo printscreen e postando em minha página de Facebook também de manhã, mas omitindo os dados da vítima. Veja:
crime
Notem que ele divulgou o nome de um cidadão (Mateus), junto com seus dados pessoais, o que levou uma turba de fanáticos a perseguirem uma pessoa indefesa em sua vida privada. Todos os leitores sabem - incluindo o próprio Olavo de Carvalho e sua turba - que existe uma falsa acusação sobre eu ser apenas um "fake" de Mateus. A acusação é ridícula e descabida. Mas, para rebater um post em relação ao qual não tinha como se defender - aquele onde mostrei o problema moral de nove formadores de opinião ligados ao Olavo terem feito um hangout propondo boicote às manifestações de 13/3, enquanto Olavo não se posicionava a respeito - o pretenso "líder de movimentos de direita" resolveu atacar Mateus, evidentemente com a ideia de me atacar.
O que importa é que Olavo durante o dia inteiro seguiu postando e afirmando sua acusação canalha de que "Mateus Minuzzi é Luciano Ayan", mesmo que - como veremos aqui - ele tinha informações para saber que se tratava de uma falsidade. Aliás, a mentira já havia sido endossada por Olavo em 22 de janeiro, em um post de 22 de janeiro deste ano, intitulado "O mínimo que você precisa saber para não ser um liberalzinho", publicado no Mídia sem Máscara. Ali está escrito: "Temos também o liberalzinho do “ceticismo político”, leitor de Mateus Minuzzi (vulgo Luciano Ayan).".
Obviamente, sem qualquer tipo de prova.
Como vimos, amparado nessa acusação sem prova, Olavo de Carvalho havia feito o post anterior. Durante todo o dia, teve como retificar - o que validaria uma provável alegação de "engano", a qual ele não pode mais recorrer -, mas, ao contrário, a endossou.
A canalhice prosseguia:
01
Olavo se julga o distribuidor de "chances". E de astrólogo passa à vidente sobre as ações de um terceiro de conhece menos ainda do que a mim.Que vergonha essa atitude de Olavo. Ele posta uma difamação - tanto no texto que havia endossado anteriormente, como na exposição dos dados pessoais de Mateus - e daí transfere a responsabilidade de se provar a inocência para Mateus. É CINISMO ABSOLUTO. Não é o Mateus que tem que provar que não é Luciano Ayan, mas Olavo que tem que provar que ele é. Que atitude mesquinha é essa, Olavo? Perdeu a vergonha na cara depois de velho? Bem, como disse Rui Barbosa: "Não se deixem enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem".
02
O filósofo que só fez até a quarta série faz uma interpretação canhestra da Constituição. Consultando o Mateus, que é advogado, a Constituição proíbe o anonimado, mas não o uso de pseudônimo. Se Olavo realmente quisesse saber quem sou eu, e tivesse algo do que reclamar, entraria com uma ação judicial requerendo os dados do proprietário do blog Luciano Ayan. Ali saberia, que não existiu nenhum anonimato. Logo, ele pode fazer isso quando quiser. Perguntem ao picareta: ele fez? Não, não fez. É um embusteiro mesmo...
E daí ele diz que tem o direito de sair pentelhando pessoas inocentes - até que ele tenha a coragem de tentar provar o contrário, e vai se dar mal nessa - sem qualquer tipo de prova. Isso é tão imoral como naquele filme The Dark Knight, onde o Coringa sai atrás de pessoas inocentes para forçar o Batman a se entregar. Em tempo, Olavo, seu monstro moral: qualquer pessoa com o mínimo de senso de ética sabe o quanto sua atitude é imoral.
03
É um picareta da erística mesmo...
É uma vergonha que um sujeito desses tenha comentado e traduzido "Como vencer um debate sem ter razão", de Arthur Schopenhauer. Ironia: ele anda aplicando a erística a cada post, e como ele gosta tanto de falar sobre meus projetos, sugiro que deixe de babar na internet e escreva seu próprio livro de dialética erística.
Olavo, seu fanfarrão, se a Constituição proíbe o anonimato, não é por atitudes fora da lei que você vai exigir reparação de alguém que (porventura) tenha lhe ofendido. Você deveria procurar a justiça.
Porém, se existe a divulgação de dados pessoais de alguém, e Olavo não tem como provar que esta pessoa sou eu, aí é que ele perde ainda mais a razão.
Ele só poderia arrumar alguma desculpa ética - e nem tanto legal - se conseguisse provar que Mateus Minuzzi é Luciano Ayan. Caso contrário, ele segue na caixinha de areia onde o gato caga, em termos morais.
05
Observem o truque deste sujeitinho. Ele pratica a mudança de modo para enganar a patuleia. Com truques sutis, ele busca fingir que eu estou ameaçando ele de processo, quando na verdade quem tem todo o direito de fazê-lo é Mateus, a vítima dos ataques deste monstro.
Ou este difamador prova que "Mateus é Luciano" ou não prova. Observe que se ele vier com fingimento cínico dizendo "eu estou apenas perguntando", isso já é refutado pelo post acima, onde assume que "Mateus é Luciano". Que feio, Olavo...
Fez cocô na calça e, em vez de ir no banheiro, fica correndo pelos cantos para não perceberem. Mas tanto o fedor como a sujeira só aumentam...
06
Agora é a metralhadora de mentiras.
Quem me lê desde 2011, sabe que sou ateu. Então não faria sentido "macaquear posts de Olavo para posar cristão conservador".
Olavo aqui também apela ao vitimismo sórdido. Segundo ele, eu o teria "difamado". Qual a difamação? Dizer que é lamentável que ele seja citado como referência em um hangout vergonhoso, enquanto Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino não são? Mas ele foi citado sim! E no post de amanhã, teremos várias evidências já printadas. Pergunta: por que ele é citado por esse tipo de gente e outros formadores de opinião não são? Será que não encontraremos "comandos verbais" embutidos no discurso de Olavo e repetidos por essa gente? E por que Olavo não se posiciona?
É impossível que uma análise de conteúdo assim seja difamação. Enquanto isso, acusar Mateus Minuzzi de ser Luciano Ayan é uma difamação clara.
Mas, se Olavo realmente acredita que foi difamado, que vá atrás de Luciano Ayan, e não de... Mateus Minuzzi.
Será que ele chegou até a quarta série mesmo? Pois quem chegou lá deveria saber no mínimo essas noções básicas de responsabilização.
07
Opa, opa....
Pego de calça curta, hein Olavo? Quer dizer então que os dados do Mateus Minuzzi, segundo estão aí acima, significam "nome, CPF e endereço do Ayan"?
Aliás, o manipulador semântico também tenta enrolar o leitor com os termos "exposição" e "invisibilidade". Na verdade, Olavo fica com sua bunda na cadeira em Virgínia, e enchendo o saco dos participantes de movimentos do Brasil. É notório que muitas pessoas desses movimentos depositaram sua confiança sendo decepcionados pelas divagações olavísticas que sustentam um ego frágil. Feito maluco, ainda acha que os outros precisam "ir pedir conselhos" ao guru. Se não forem, ele passa a atazanar, de um modo vergonhoso e despeitado. Sugeriram em um post um movimento: "Vem para o Desobediência Civil 2016, Olavo!". Será que ele tem coragem? Ou vai ficar lá dizendo o que os outros tem que fazer e depois dar uma de bagre? Assim sendo, ele também não se expõe suficientemente. (Se expõe muito menos do que qualquer pessoa liderando movimentos nos Brasil)
Enfim, cada um se reserva à sua maneira. Eu mantenho a discrição e posto com pseudônimo, enquanto Olavo fica em Virgínia. A diferença é que eu não fico querendo "cagar regra" para os outros. Ao contrário: acho que todos os movimentos, de diferentes crenças, valores e objetivos, devem buscar seus resultados.
08
Aqui de novo o mentiroso diz que "revelou meu nome". Será que eu estou "aterrorizado" mesmo? Acho que quem tem motivos para ter medo é um embusteiro que atacou um inocente...
Isto é ainda mais revelador:
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Vale o replay: ele já havia sido alertado de seu crime moral. Isto acima foi postado na comunidade de Olavo de Carvalho. Sabe qual a retificação? Nenhuma. Ao contrário: seus minions saíram acusando as pessoas que o alertavam de serem... fakes meus. Novamente, acusações sem provas. Tudo com a anuência do mestre...
E a arrogância se via ainda aqui:
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É um cinismo monstruoso mesmo!
O Mateus Minuzzi não deve nenhuma explicação para este traste que, aí sim, pratica uma difamação. É Olavo de Carvalho que tem que prova. Quem disse Olavo virou juiz agora?
Como vocês viram, Olavo de Carvalho foi imoral, difamador e desonesto até dizer chega. O comportamento de sua seita apenas reflete o comportamento do líder das ovelhas. Amanhã teremos um novo post onde veremos como várias delas - inclusive aquelas presentes no fatídico hangout que queimou toda a extrema-direita - emulando todos os comportamentos de Olavo de Carvalho.
Que pena, Olavo de Carvalho. Uma pessoa que já foi importante para a direita no Brasil parece ter enlouquecido. Sem o menor desconfiômetro - e nem o menor traço de ética - pratica coisas que envergonhariam qualquer pessoa normal.
E o pior de tudo é que Olavo não "está errado". Ele foi alertado, várias vezes, de que fazia acusações sem provas. Ignorou tudo isso. Ele fez uma escolha. Pela mentira. Pela falsa acusação. Pela incitação à manada para atacar pessoas inocentes. Pelo assassinato de reputações sem o menor traço de humanidade. Nisto, não se diferencia da extrema-esquerda.
Olavo de Carvalho deve desculpas ao que resta de seus leitores que ainda lhe dão audiência em nome de seu passado ou de alguma "gratidão". Já outros, que se decepcionaram com tanta sem vergonhice, já não esperam nem desculpas. E se elas vierem, serão vistas apenas como mais uma manifestação de cinismo de alguém que levou o pior do maquiavelismo às últimas consequências.
Triste fim para Olavo de Carvalho.

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