O editorial do Estadão sobre o medo do governo Dilma Rousseff da CPI do BNDES é um primor. Leiam dois trechos, por favor... REGISTRA COM CLAREZA O ANTAGONISTA.
"O Planalto mandou espalhar que está preocupado com o impacto econômico da instalação de uma CPI para investigar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Pela lógica do governo, se o BNDES for submetido a esse constrangimento, terá de paralisar suas atividades e não será capaz de socorrer as empresas que sofreram grandes perdas em razão das investigações da Lava Jato, o que resultará em “demissões em massa”. Mais uma vez, a presidente Dilma Rousseff apela para ameaças apocalípticas para justificar os critérios opacos do BNDES e das empreiteiras enroladas no petrolão."
"Terrorismo econômico parece ser uma comprovada habilidade de Dilma. Depois de se reeleger afirmando que seus adversários pretendiam fazer um ajuste que tiraria a comida da mesa dos brasileiros, a presidente vincula seguidamente as investigações e procedimentos da Lava Jato à paralisia econômica que ora castiga o País. Trata-se de um evidente despropósito, cujos objetivos são mascarar a exclusiva responsabilidade de Dilma pelo desastre fiscal, graças à sua inaptidão administrativa, e justificar a manutenção das relações privilegiadas das empreiteiras com o Estado na era petista."
Que a imprensa seja cada vez mais clara na atribuição de culpas pelo abismo em que o Brasil se encontra.
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