Esta é terceira vez que o Cristalvox trata do assunto. A nova planta papeleira implantada em Guaíba vai matar a Rio Guaíba, que os "aproveitadores" de plantão insistem em chamar de lago. A fedorenta Celulose Riograndense está operando numa terra sem lei. Inunda a Zona Sul de Porto Alegre e a cidade de Guaíba com um cheiro podre, fétido e nauseante.
O Cristalvox vai solicitar no site transparência do Governo do Estado, todo o processo de licenciamento ambiental da celulose riograndense. Quer saber quem foi o responsável final pela autorização para que uma atividade SUJA, que o mundo civilizado rejeita e expulsa de seu território se estabelecesse à margem da captação da água que Porto Alegre bebe. ... Os uruguaios nos mostraram lucidez em rejeitar esses "sujimundos", tem poucos anos.
No site da Fepam foi publicado:
Pelo sexto mês consecutivo de 2015, as operações da fábrica Celulose Riograndense, de Guaíba, apresentam descumprimento dos padrões máximos indicados pela Licença de Operação 2294/2015 concedidas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
O relatório do mês de junho aponta diversas irregularidades, reproduzidas abaixo.
Desvio de Efluente Tratado
- "Dia 23/06 houve um desvio na qualidade do efluente, impactando os valores de AOX, DBO5, DQO, Fenóis, Fósforo, Nitrogênio, Sólidos Suspensos e Sólidos Sedimentáveis."
SO2 da Caldeira de Recuperação 1
- "16/06 valor ficou acima do limite de 130%, com valor de 130 mg/Nm3."
- Nesse caso, a causa apontada pelo relatório foi o "transbordo de efluente concentrado da evaporação".
SO2 da Caldeira de Recuperação 2
- Dias 02, 03, 11, 14, 15, 16 e 24/06 valores foram acima do padrão e do limite de 130%.
A Agapan já
apresentou ao Ministério Público (MP/RS) os dados com irregularidades apontadas nos relatórios dos meses anteriores. A Promotoria de Guaíba instaurou o Inquérito Civil 00970.00001/2015 para apurar as informações, junto às denúncias de moradores sobre impactos causados pela fábrica.
Entidade pede esclarecimentos à Fepam e suspensão de atividades potencialmente perigosas.
Nesta terça-feira (14) a Agapan protocolou o Ofício 001-07/2015 na Fepam dando conhecimento ao órgão ambiental sobre as denúncias oferecidas ao MP/RS e solicitando esclarecimentos sobre os dados apontados pelos relatórios. O ofício também solicita que a Fepam esclareça a população sobre descumprimentos dos limites das licenças de operação e suspenda imediatamente as atividades que apresentem irregularidades e riscos às comunidades, entre elas os moradores da cidade de Guaíba e cidades que se abastecem com a água do rio Guaíba.
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