terça-feira, 4 de outubro de 2016

Rio – o eleitor jabuticaba que desmente Marx e Engels

 Edilson Martins

Rio – o eleitor jabuticaba que desmente Marx e Engels

by edilsonrmartins
crivellaefamiliagarotinho

freixo
O eleitorado jabuticada carioca, quase dois séculos depois do Manifesto, prova terem Marx e Engels errado em suas projeções sociológicas.
Crivella, o dissimulado, o lobo com pele de cordeiro, a envergonhada direita,  e Freixo, a orgulhosa esquerda, disputam agora um colégio de 2,42 milhões de eleitores, no Rio, num confronto que implode parte das teorias marxistas.
A zona de maior concentração de eleitores - 120 mil -, na Cidade de Deus, espaço de excluídos e descamisados, Crivela domina, tendo conquistado no primeiro turno 32,8% dos votos válidos.
Freixo, nesse reduto de oprimidos, passou batido, derreteu, 17%.
Já em Ipanema, um dos metros quadrados mais caros do país, Freixo reinou soberano, 22%, enquanto Crivela, a direita explícita, patinou em 6,9% dos votos.
O eleitor carioca é, ou não é, a expressão legítima do voto jabuticaba, uma vez que tal fenômeno, em toda a história das lutas populares, antes até da Revolução francesa, só aconteceu na cidade do Rio de Janeiro?
O barbudo alemão, se vivo estivesse, morreria de depressão.




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