O PSDB, vamos concordar, é um partido de almofadinhas. Bem diferente do PT, que mesmo perdendo, arrota vitórias.
Mais curioso; o PT não metaboliza derrotas. Quando acontece é sempre culpa do outro.
Podem ser a crise internacional, a perseguição do judiciário, o STF traidor, ou não menos a campanha difamatória da mídia golpista, irmanada com a direita.
Para o PT, portanto, autocrítica, conta outra.
Já o PSDB, mesmo ganhando, insiste em fazer cara amuada, de perdedor. É o partido masoca. Se autodevora e entra em ruína quando ganha.
O triunvirato do partido – Aécio, Alckmin e Serra – até que mantinha uma inimizade cordial, mas com a vitória acachapante do Doria, em SP, entra em conflito aberto, escancarado.
O Chanceler Serra, logo após a vitória do Doria, declara que não sabia dos resultados, e que o PSDB ganhou em diferentes outras capitais.
Desprezo maior não existe.
Aécio, mais enrustido, está com a vitória do candidato de Alckmin engasgada, à beira de um surto de apoplexia.
Se João Leite, em BH, não produzir uma vitória robusta, Aécinho inicia um processo de derretimento, mesmo com a máquina do partido na mão.
Do PSDB, poder-se-á, homenageando o da ênclise, dizer: o sereno das derrotas une mais que as vitórias.
Égua de partido esquisito, eita partido de ego inflado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário