Ano de 1990, e um jovem bispo da Universal, Marcelo Crivella, tomado de fúria, invade um terreno que pertenceria à igreja, e põe para correr o vigia Nilton Linhares e outras pessoas que ali se encontravam.
- Estava revoltado, confessa, hoje. Acordei de manhã, peguei os caminhões que a gente tinha e fui para lá. Arrebentei aquela cerca. Entrei lá dentro. Comecei a tirar as coisas dos caras e botei em cima do caminhão. Mas não toquei nas pessoas.
Como “não toquei nas pessoas?” Era preciso mais?
Ano de 2006, enterro de um irmão assassinado, quando o jovem Marcelo Freixo, irritado com a presença de um fotógrafo, partiu para cima do profissional, Bruno de Lima, na base de socos e pontapés.
- Mesmo tentando proteger o meu equipamento, conta hoje a vítima, meu ganha pão, ele conseguiu quebrar o flash. Como pode Freixo, o paladino da justiça, o pacifista, me arrebentar na porrada?
- Já fotografei dezenas de enterros, de traficantes a policiais, e nunca vi um deles vir correndo para me bater, explica o profissional.
Um tem fala mansa, Crivella, e aí reside o perigo. O povo alerta que “homem de fala mansa, mente, dissimula, e não se cansa.”
O outro, Freixo, não tem fala mansa, mas longe está de parecer sereno e terno.
Tudo somado, os dois não são flores que se possa cheirar impunemente. A eleição do prefeito do Rio, este blog vem repetindo, de forma cansativa, não sinaliza perspectiva de luz.
Os dois são representações de duas igrejas, nada pias, nada generosas, e com elas vamos ingressar no Inferno.
Dentro do Inferno, nos ensinou Dante, não há espaço para esperança.
Crivella é o mais bem preparado para assumir o Rio! Não queremos uma cidade governada por um defensor de bandidos!
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