O assassino do índio pataxó agora é funcionário federal e ganha R$ 6 600,00 por mês. É o fim da picada. Bruno, o delinquente que matou o índio Galdino queimado, foi libertado, "passou" em concurso público e agora ganha R$ 6 600,00 por mês.
Nomeado com " Louvor ", este foi o título da reportagem do Correio Brasiliense, a respeito da seguinte situação: O FILHO DO PRESIDENTE DO TJDF, BRUNO ( aquele marginalzinho que pôs fogo no índio pataxó ), FEZ CONCURSO PÚBLICO PARA O CARGO DE SEGURANÇA ( 12 vagas disponíveis , SALÁRIO R$ 1 300,00, NÍVEL EXIGIDO 2' GRAU ). E ficou em 65' lugar. Depois do resultado do concurso aumentou para 70 vagas!
Após 12 dias de cargo, ele foi promovido a dentista do TJDF, o pai, juiz (?!) Edmundo Minervino, ainda teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: " NÃO HOUVE ATO ILEGAL NENHUM " . Depois dessa vergonha todos nós cidadãos brasileiros, perguntamos:
1- Se Bruno é tão bom assim, por que não fez o concurso para o cargo de dentista?
2- Por que aumentar o número de vagas exatamente para 70?
3- Como estão se sentindo as outras pessoas que foram melhor colocadas que Bruno no concurso? Será que algum dia na vida elas irão ganhar R$ 6 600,00 por mês? E os outros profissionais que já estão trabalhando há mais tempo no TJDF.
4- O que se pode esperar de um país que tem na sua justiça um juiz federal com esse comportamento?
E mais duas perguntas que não querem calar:
1- Que julgamento foi esse, que pena foi essa que o assassino cruel de uma pessoa já cumpriu e já foi solto e até teve tempo de fazer concurso e tudo?
2- Assassino pode fazer concurso público?
O objetivo desse artigo é tentar alcançar o maior número de pessoas possível para mostrar como o coronelismo e paternalismo ainda existem fortemente no serviço público brasileiro. Será que algum promotor de justiça impediria essa baixaria?
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