00:11 - Atenção ao volume (falta de)
Após um início de dia morno, nossa bolsa azedou após a abertura de Nova York e migrou para o campo negativo, puxada principalmente por nomes ligados ao mercado externo. Não ignore, de qualquer forma, que são reduzidos os volumes de negociação tanto aqui quanto lá fora.
No front doméstico, destaque fica para juros longos em queda após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, que serviu para corroborar pela enésima vez a intensificação do ritmo de queda dos juros à frente.
Por falar em juros, aliás: a despeito do Dezembro conturbado, caminhamos
bem. Em relação ao início do mês, toda a curva apresenta redução.
Em verde, a de hoje. Em bege, 30 de novembro.
A despeito de todo o noticiário pesado que enfrentamos, seguimos rumo à outra margem.
01:05 - Make America Great Again
Virada veio após a divulgação dos dados econômicos nos Estados Unidos, melhores do que o esperado.
Por lá, destaques são revisão para cima do PIB do terceiro trimestre, crescimento de encomendas de bens de capital acima do esperado e pedidos de seguro-desemprego, ajustados pela sazonalidade, abaixo da marca dos 300 mil por 94 semanas seguidas — feito não visto desde os anos 70.
Divulgação mexeu com dólar, que se desvalorizava em relação aos principais pares globais e imediatamente inverteu a tendência.
Tudo contribuindo para alimentar otimismo com relação a 2017. Certo? Certo. Mas o nível dos valuations por lá segue incomodando e mantém o Dow Jones abaixo da marca simbólica dos 20 mil pontos.
02:28 - Inimigo oculto
No cenário europeu, predomina cautela em torno do Monte dei Paschi — pesa também o dia ruim para commodities, sobre as quais falo no M5M PRO.
Clima já é de toalha jogada, à medida que nenhum investidor parrudo manifestou interesse em participar da oferta de ações que vem sendo promovida a toque de caixa. Com capital privado de fora, vem a galope a socialização dos prejuízos mediante socorro estatal. O contribuinte italiano foi sorteado no “inimigo oculto”.
O Monte dei Paschi di Siena foi fundado em 1472; sobreviveu a mais de cinco séculos de profundas transformações no mundo, mas foi vitimado pela política de juros artificialmente baixos que vigora no continente.
O inimigo oculto, evidentemente, atende pelo nome de Banco Central Europeu.
03:00 - Você decide
Você já tem um portfólio de investimentos bem estruturado e está disposto a correr maiores riscos em prol da perspectiva de retornos mais arrojados?
O Empiricus Insider busca oportunidades em empresas que passam por situações especiais. Reestruturações, fusões e aquisições, conflitos societários... enfim — se há problema, o Carlos está de olho e em busca de oportunidades em meio a distorções na percepção de risco.
Já no Microcap Alert , o foco do Max é em encontrar pequenas notáveis: empresas sadias que, em função de porte ou liquidez das ações, permanecem abaixo do radar da maioria dos investidores. O foco é em identificar as empresas para as quais — mais dia, menos dia — o mercado há de acordar e precificar corretamente, resultando em retornos expressivos para quem se antecipou.
A oportunidade hoje é de conhecer os dois produtos pelo preço de um: estamos oferecendo acesso às duas séries por um período de três meses, ao final do qual você decide com qual deseja continuar pelos próximos nove.
Interessou? Confira aqui.
04:11 - Partiu Caixa?
Temer surpreendeu ao anunciar que será possibilitado o saque integral dos recursos das contas inativas do FGTS: conversas de cocheira, até ontem, sugeriam que haveria limite para o montante e que o resgate seria condicionado ao uso dos recursos para amortização de dívidas.
Confirmado que é isso mesmo (ainda estou de olho, confesso, em uma eventual “nota de esclarecimento” desdizendo algo), sem dúvidas é um belo presente de Natal para todos os que têm dinheiro “queimando” no fundo, cuja rentabilidade é simplesmente infame.
Aos endividados, destinação dos recursos é óbvia. Para quem está com as contas em dia, há oportunidades para todos os gostos nos nossos mais diversos produtos. Que tal uma carteira de fundos imobiliários com retorno real líquido de 9 por cento ao ano?
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