O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori(PMDB) pode ficar muito enrolado se ceder à pressões e lançar mão de recursos, de forma indireta, do Banco do Estado para pagar juros da simulação do pagamento do 13º dos funcionários públicos e de serviços de dívida de hospitais filantrópicos e santas casas.
No caso do 13º salário, quando Rigotto lançou mão do expediente de simular pagamento por empréstimo, a lei de responsabilidade fiscal ainda não existia. Agora, diante do desespero dos "barões da saúde" surge a ideia "macabra", urdida no bairro Petrópolis em Porto Alegre, idealizada pelo grupo do "tapa-buracos" que é a liberação de um empréstimo ponte de 450 milhões de reais pelo Banrisul em favor dos hospitais. O Estado se encarregaria de pagar o serviço desse empréstimo e tudo ficaria, em tese, zero a zero.
Conversa fiada! Os hospitais estão quebrados, falidos. Porém os operadores desses serviços estão milionários. Vide a máfia das órteses e próteses hoje acossada pela Polícia Federal, e pelas CPIs do Senado e da AL/RS.
Se Sartori cair nessa conversa fiada do empréstimo ponte, pode pegar as malas e voltar para o "colo da mama".
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