Santos-Guarujá
Empresa holandesa assume obra do túnel
Simone Queirós
Projeto terá concorrência até o fim do ano
A empresa Royal Haskoning DHV, a mais antiga companhia de engenharia da Holanda, será a corresponsável pelas obras do túnel imerso entre Santos e Guarujá – o primeiro da América do Sul. Com mais de 50 projetos de túneis imersos desenvolvidos pelo mundo, a empresa venceu a licitação no valor de R$ 12,5 milhões, para prestar consultoria ao projeto executivo da obra.
O contrato foi assinado quinta-feira na Dersa, em São Paulo – o que foi acompanhado com exclusividade por A Tribuna. Uma novidade é que a construção poderá contar com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o que talvez possa mudar um pouco o cronograma da obra.
A licitação internacional estava aberta desde julho do ano passado, um mês depois que teve início a execução do projeto executivo. Duas empresas concorreram à licitação, a holandesa Royal e outra dinamarquesa, COWI A/S. Houve recursos e a licitação acabou sendo finalizada somente no mês passado.
O contrato foi assinado quinta-feira na Dersa, em São Paulo – o que foi acompanhado com exclusividade por A Tribuna. Uma novidade é que a construção poderá contar com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o que talvez possa mudar um pouco o cronograma da obra.
A licitação internacional estava aberta desde julho do ano passado, um mês depois que teve início a execução do projeto executivo. Duas empresas concorreram à licitação, a holandesa Royal e outra dinamarquesa, COWI A/S. Houve recursos e a licitação acabou sendo finalizada somente no mês passado.
Prática
Na prática, a consultoria vai auxiliar a Dersa a fazer uma análise crítica do projeto executivo. “E para nós seria uma grande dificuldade, porque não conhecemos a metodologia, inédita no Brasil”, afirma o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço.
Harald Franke, consultor sênior da empresa, afirma que um grande efeito disso será a transferência dessa tecnologia aos técnicos brasileiros. Assim, no futuro, caso a Dersa venha a construir outro túnel, não precisará de consultoria. “Os técnicos da própria empresa terão condição técnica de fazer”, afirma Laurence.
Na prática, a consultoria vai auxiliar a Dersa a fazer uma análise crítica do projeto executivo. “E para nós seria uma grande dificuldade, porque não conhecemos a metodologia, inédita no Brasil”, afirma o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço.
Harald Franke, consultor sênior da empresa, afirma que um grande efeito disso será a transferência dessa tecnologia aos técnicos brasileiros. Assim, no futuro, caso a Dersa venha a construir outro túnel, não precisará de consultoria. “Os técnicos da própria empresa terão condição técnica de fazer”, afirma Laurence.
Prazo
Laurence estima que a licitação seja publicada no final deste ano, mas o cronograma poderá mudar, caso o BID seja o financiador do projeto. Já a execução da obra deve levar 36 meses. Ele salienta ainda que os impactos ao Porto de Santos estão sendo estudados, para serem os menores possíveis.
Uma das razões para a gente trazer essa consultoria é ter o mínimo de transtorno possível. Uma das coisas que eles vão nos ajudar é a escolher o tamanho das partes do túnel que serão afundadas”. Quanto menores essas partes, mais demorada fica a obra. Por outro lado, o processo causa menos transtorno aos trabalhos portuários.
Laurence estima que a licitação seja publicada no final deste ano, mas o cronograma poderá mudar, caso o BID seja o financiador do projeto. Já a execução da obra deve levar 36 meses. Ele salienta ainda que os impactos ao Porto de Santos estão sendo estudados, para serem os menores possíveis.
Uma das razões para a gente trazer essa consultoria é ter o mínimo de transtorno possível. Uma das coisas que eles vão nos ajudar é a escolher o tamanho das partes do túnel que serão afundadas”. Quanto menores essas partes, mais demorada fica a obra. Por outro lado, o processo causa menos transtorno aos trabalhos portuários.
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