quinta-feira, 7 de março de 2013

PARABÉNS AOS PESQUISADORES BRASILEIROS


Pesquisadores de BH criam painéis solares de plástico Destaque

Um grupo de pesquisadores de Belo Horizonte criou novos painéis solares feitos de plástico. Mais baratos e compactos do que os equipamentos convencionais, as placas de geração podem ser instaladas em fachadas de prédios, telhados de casas e até mesmo em ônibus e carros.
Ao contrário dos painéis tradicionais, feitos de silício, o novo dispositivo se parece com um rolo de filme-plástico transparente com faixas coloridas, nas quais se encontram as células fotovoltaicas. Fino e flexível, o material tem alta eficiência: um pedaço do plástico de dois metros por dois metros tem capacidade para abastecer uma lâmpada, uma televisão e parte do consumo de uma geladeira. Assim, quanto maior o tamanho do plástico, mais eletricidade é gerada.

De acordo com Tiago Maranhão Alves, coordenador do projeto, o dispositivo pode dar novo uso ao plástico e ainda reduzir desigualdades sociais no país. "Eu queria levar isso aqui no lombo de um burro para uma localidade isolada do Nordeste que nunca teve energia elétrica. Isso é fácil de transportar e você cola no telhado ou na fachada de uma casinha em qualquer lugar", disse o coordenador, que também considera a possibilidade de depositar grandes quantidades de plástico-filme nas águas dos reservatórios hidrelétricos já construídos no Brasil.

De acordo com Maranhão, o plástico pode gerar até 50% a mais de energia do que as placas de silício. Isso porque, enquanto as células solares tradicionais são mais vulneráveis às variações da luminosidade ao longo do dia, o rolo de filme-plástico produz mais eletricidade conforme a temperatura do ambiente aumenta.

A equipe de cientistas não forneceu detalhes sobre a construção dos painéis de plástico, porém o equipamento já foi aprovado em testes internacionais e as primeiras unidades estão prontas para serem comercializadas. Até o momento, o projeto de desenvolvimento demandou um investimento de R$ 20 milhões e foi executado com a verba da empresa montadora e da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais).

* Com informações do CicloVivo
 CONSUMIDOR MODERNO CONSCIENTE.

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