domingo, 14 de fevereiro de 2016

Paulo Nogueira pede: Jean Wyllys para presidente

 Ceticismo Político

Paulo Nogueira pede: Jean Wyllys para presidente

by lucianohenrique
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Quando muitos diziam que o surgimento de uma candidatura radical de direita serviria para alimentar um extremismo ainda maior de esquerda, muitos deram de ombros.
Claramente Paulo Nogueira fantasia a realidade e seus textos jamais podem ser considerados uma análise política do Brasil, mas de um país ficcional criado em sua mente com um único fito: fazer propaganda de extrema-esquerda. Mesmo que ele minta sobre a realidade, taticamente ele busca oportunidades políticas. Seu texto "Quem pode fazer o papel de Sanders no Brasil?", publicado no Diário do Centro do Mundo, sugere um candidato para fazer o papel de Bernie Sanders no Brasil:
Sanders fala, apropriadamente, em promover uma revolução política que devolva o poder ao povo, às pessoas das ruas, e o retire dos bilionários.
É isso que o Brasil tem que fazer.
O primeiro passo, essencial, é pregar, pregar e ainda pregar. É o que Sanders, aos 74 anos, está fazendo.
A pregação força o debate e desperta muitos que estavam adormecidos, completamente descrentes da política e, mais que tudo, dos políticos.
Quem, no Brasil, poderia colocar uma nova agenda política em debate, com vigor e credibilidade?
Quem representa, como Sanders, uma ruptura com o status quo viciado e viciante?
Vejo apenas um nome.
Jean Wyllys.
Em relação ao Jair Bolsonaro e sua candidatura à presidência, mantenho meu ceticismo. Acho muito estranho o fato de essa discussão ter sido levantada antes mesmo até das eleições de 2016, principalmente quando temos demandas muito mais urgentes, como tratar a questão do impeachment e de bloquear tentativas totalitárias do PT.
Há algo de "esquisito" nesse frisson surgido na Internet. Convém lembrar que muitos dos líderes dessa campanha virtual disseram, meses atrás, que "só a intervenção militar salva" ou "só a revolução civil salva" (obviamente, nem todos fizeram as mesmas demandas, geralmente optando por uma delas). Muitas destas mesmas pessoas diziam que "as instituições já acabaram". Mas se acabaram então por que estão apoiando um candidato que só poderia ser eleito por via das instituições? Enfim, tem gato na tuba.
Aliás, o pessoal pró-Bolsonaro que está brabo comigo na verdade deveria me agradecer: ao questionar a direita true neocon, estou botando pressão naqueles que mudam de discurso a cada três meses – e isso é na fase boa, pois já vi gente mudando de discurso a cada semana – para que não venham em abril dizer “tá tudo acabado, desista das instituições” ou “a única solução é intervenção militar”. Quem está apoiando o Bolsonaro agora tem um único discurso aceitável: “é vitória por eleição ou vitória por eleição, não há terceira opção”. Se estão apoiando um candidato, foquem em sua meta. Mas se tiver gente mudando o discurso vai ficar feio. Assim, essa é uma pressão útil ao candidato.
No fim, não sabemos o que vai acontecer: será que essa campanha virtual vai ter gás até 2018? Vamos ver. Mas por enquanto já sabemos que isso vai levantar mais radicalismo do outro lado. Quem sabe até eles não levem a sério isso de apostar em Jean Wyllys para ser o contraponto de Jair Bolsonaro.
lucianohenrique | 14 de fevereiro de 2016 às 6:28 pm | Tags: extrema-esquerdaguerra política,jair bolsonarojean wyllysjogos políticosmarxismopetralhasPTsocialismo | Categorias: Outros| URL: http://wp.me/pUgsw-bAp

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