Joaquim Barbosa anda dizendo que "não deve" ser candidato a presidência, mas isso não significa nada. Quase com certeza ele concorrerá. As movimentações de bastidores tem sido fortes no sentido de colocá-lo como um candidato representante de uma extrema esquerda mais "bonitinha" do que o PT e ainda capaz de obter apoio da Globo, do PSOL, de uma elite de artistas, de juristas ligados à extrema esquerda e, de lambuja, de setores da direita.
A candidatura de Barbosa se tornou viável quando se notou que a direita está tanto crescendo como, infelizmente, se despolitizando. Ao mesmo tempo, alguns formadores de opinião de direita tem incentivado legiões de seguidores a abandonarem a análise política e aceitarem apoiar uma elite jurídica da extrema esquerda.
Foi assim que muitos direitistas foram incentivados a apoiar Janot e Fachin no acordo de impunidade com Joesley, que agora não precisará delatar qualquer petista (e nem seria louco de fazê-lo, pois já ganhou o direito de impunidade antecipadamente). Infelizmente, muitos fizeram excessivo investimento emocional na fé em Janot, por exemplo, e não mais conseguirão voltar atrás.
O que se espera a partir daí é que setores da direita estejam prontos em votar na elite jurídica nomeada pelo PT. É aí que se inclui Joaquim Barbosa, tão adepto de partidos como PT ou PSOL como Janot, Fachin, Barroso e diversos outros.
Há quem diga que Joaquim Barbosa deve tirar votos de Lula, o que é plenamente verdade. Mas deve tirar ainda mais votos de Doria e Bolsonaro. Motivo adicional para ficarmos com as barbas de molho, dado que a direita pode ser decisiva para eleger Barbosa, que, em termos de pensamento totalitário/socialista, não é muito diferente dos petistas.
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