O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) absolveu o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Os responsáveis pela absolvição foram os juízes Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus, que o inocentaram das acusações de intermediar repasses de propinas ao PT. Moro havia condenado Vaccari a 15 anos pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A sentença original de Moro havia condenado-o "pelo crime de corrupção passiva, por uma vez (contratos do Consórcio Interpar), a título de participação, pelo recebimento de parte da vantagem indevida destinada à Diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobrás e que foi acertada com o Diretor Renato Duque em decorrência de seu cargo como Diretor na Petrobrás (art. 317 do CP)".
Ademais, ele também havia sido condenado "pelo crime de lavagem de dinheiro por vinte e sete vezes, do art. 1º, caput, inciso V, da Lei nº 9.613/1998, consistente nos repasses e recebimento, com ocultação e dissimulação, de recursos criminosos provenientes do contrato do Consórcio Interpar na forma de doações oficiais registradas ao Partido dos Trabalhadores".
Tecnicamente, isso lembra os velhos tempos do Mensalão, onde os líderes petistas acabavam sempre sendo absolvidos no final, no máximo tendo alguns poucos condenados, para não dar muito na cara.
Para piorar, isso levanta um sinal de alerta: não será uma antecipação de uma absolvição de Lula em julho ou agosto de 2018, quando ele deverá ser julgado em segunda instância após muito provavelmente ser condenado por Moro nos próximos dias.
A Lava Jato hoje tomou uma baita rasteira do TRF-4.
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