Estranhamente, setores da mídia estão tentando esconder essa notícia, mas não vai ser fácil.
O fato é que o ex-advogado da J&F preso na Operação Patmos, Willer Tomaz, agora está acusando Joesley Batista e o diretor do grupo Francisco Assis e Silva de terem armado uma armadilha para ele e o procurador Ângelo Goulart Villela, também preso.
Segundo Tomaz - que escreveu uma carta à Folha de São Paulo de dentro do batalhão da Polícia Militar -, Joesley queria agradar ao procurador-geral Rodrigo Janot e assim conseguir prêmios mais vantajosos na delação.
Ele também conta que Joesley Joesley e Assis provocaram situações como forma de criar provas de que ele e o procurador atuavam juntos. Para manter uma fachada de seriedade, a Procuradoria não teria dado anuência oficial.
O advogado nega ter repassado R$ 50 mil a Villela, como disseram os delatores. Mesmo assim, ele admite que entregou gravação de uma negociação de delação premiada entre procuradores e um ex-sócio da J&F inimigo de Joesley. O objetivo era pressionar o empresário a fechar um acordo de colaboração.
Por fim, Tomaz diz que Villela também entregou pautas de reuniões da equipe do Ministério Público Federal com o mesmo objetivo.
Desse jeito, fica cada vez mais factível que Janot e Joesley possam vir dividir a mesma cela que Temer.
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