Michel Temer, mais fragilizado que sinhazinha dos romances de cavalaria, promete vetar a anistia do Caixa 2, que perdoa criminosos do parlamento e de fora dele.
Será uma forma, supostamente inteligente, de resgatar a aprovação que nunca teve, mas que a partir do garoto que amava os Beatles, Calero, praticamente derreteu.
Estamos, sim, diante de um conflito hamletiano.
Veta a bandidagem da anistia, ganha conceito, resgata simpatia, mas expõe seus quadros, lugares-tenentes, senão ele próprio, às investigações da Lava-Jato, ao carne de pescoço do Sergio Moro.
Tanta luta, não poucas conspirações, noites indormidas, sucesso na cassação de Dilma, para tudo terminar pelo voluntarismo de um ministro zangado, que assim ficou, por temer perder a bela vista da Baía de Todos os Santos em Salvador.
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