Nenhuma atividade no país mobiliza mais que o futebol. Nem religião, nem Carnaval, nem samba, nada.
Portanto, uma tragédia – 80 passageiros – mais de 70 mortos, é uma dor sem limites.
E ela acontece num momento em que os trapaceiros de sempre, os que se corrompem, ativa ou passivamente, enriquecem, mentem, achacam o poder público impunemente, os protagonistas do poder, estavam acuados.
O foco, agora, é dor nacional, nada mais justo.
Era tudo que sonhavam para sair da sinuca de bico em que se encontravam.
Uma agende de dor comum, por quê não?
Vão chorar, e como vão, lamentar, se solidarizar.
Lágrimas de crocodilos, podemos ter quase certeza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário