Nestas eleições, a mais numerosa e importante esquerda latino-americana, viu suas prefeituras despencarem de 644 para 254; uma queda pesada de 61%.
A população de 38 milhões que governava foi dolorosamente reduzida para 5,9 milhões. Um tombo de 84%, não é coisa pequena.
O grande adversário da centro-direita é o PSDB, pelo menos foi essa a escolha do PT.
Pois bem; os tucanos alçaram voo, em sua investida sobre as prefeituras, de 25,8 milhões de pessoas, para o escandaloso número de 48,7 milhões.
Não é feito de pequeno porte, vamos concordar.
Enquanto o PT derreteu 84%, o PSDB explodiu, deu um salto de 89% em seu crescimento, governando cidades.
Nestes quase 14 anos quem escolheu o PSDB como inimigo, vamos nos recordar, foi o PT.
Por falar em esquerda, está todo o mundo acompanhando o que acontece na Venezuela do Coronel Chaves, o modelo perseguido e aplaudido por Lula, PT e toda a esquerda brasileira.
Será exagero dizer que estas duas experiências de governos populares, sonhando até mesmo com o socialismo – Brasil e Venezuela - são os grandes coveiros da esquerda latino-americana?
A aposta na Venezuela derreteu, bichou.
Aqui no Brasil, com o país quebrado, os estados de pires às mãos, 12 milhões de desempregados, empresas falindo, corrupção pipocando nos melhores quadros do PT e seus aliados, constitui calúnia afirmar que a experiência de governos populares nestes dois países é o grande foi um desastre?
É injusto e perverso atribui a esses dois governos a triste credencial de coveiros de toda a esquerda da América Latina? Quando o povo voltará a apostar no discurso falacioso de governos populares? Aqui no Brasil, e na Venezuela, a resposta está sendo dada.
O que é a eleição de Crivella - a idade média em pessoa - na segunda cidade mais importante do país, senão o desencanto com Lula, Dilma e o PT?
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