MULTIDÃO LOTA AVENIDA PAULISTA A FAVOR DE BOLSONARO E CLAMA: 'QUEREMOS O MITO PRESIDENTE'
Manifestantes também mostraram apoio no caso em que deputado foi acusado de xingar Maria do Rosário.
Na tarde deste de domingo, 03, milhares de pessoas lutaram a Avenida Paulista, em São Paulo, em um ato a favor do deputado federal Jair Bolsonaro, eleito pelo PSC do Rio de Janeiro. O Grupo gritava palavras de ordem e dizia que Bolsonaro é um "mito". Outros levavam faixas pedindo que ele fosse candidato à presidência em 2018. Atualmente, em pesquisas a níveis nacionais, Bolsonaro aparece com até 4% da preferência do eleitorado.
Os manifestantes também lembraram o recente inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A mais alta corte do país decidiu investigar a atitude do parlamentar, quando esse em 2014 disse à deputada Maria do Rosário, eleito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio Grande do Sul, não merecia ser estuprada. Ele alega que antes de dizer à polêmica frase, Maria teria dito que ele é um "estuprador". Rosário nega que tenha xingado o político, que pode perder o mandato na ação movida no Supremo.
De acordo com informações da Veja São Paulo, mais de duas mil pessoas estariam na Avenida Paulista. No Facebook, o número de pessoas interessadas no ato chega a três mil. O evento foi convocado pelo filho do político, o deputado estadual Eduardo Bolsonaro, eleito pelo mesmo partido do pai. A mobilização contra o fato do parlamentar ter virado réu ganhou muito apoio na internet. Diversos grupos no Facebook defendem o político.
De acordo com Eduardo em um vídeo publicado no Facebook, além de São Paulo, outras cidades, como o Rio de Janeiro, também estariam realizando atos em favor do partidário do PSC. O próprio Jair não estaria em SP, mas sim no Rio, pois na cidade maravilhosa acontece uma grande manifestação a seu favor.
Segurança reforçada e polêmica
Segundo informações preliminares, a Polícia precisou agir contra pessoas que não concordavam com a manifestação. O UOL chegou a publicar a foto de uma das pessoas agredidas no protesto, que teria chamado o grupo de "fascista". Não há notícias de feridos e presos por conta da ação de discordância ao protesto.
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