Ontem o Ministério Público ingressou com mais uma ação contra o prefeito de São Paulo Fernando Haddad. O motivo foi um trote aplicado pelo prefeito no historiador e comentarista político da Rádio Jovem Pan Marco Antonio Villa. O MP paulista entende que o petista cometeu improbidade administrativa ao “brincar com o documento público” e causar “dano moral coletivo”.
O caso aconteceu no dia 16 de junho. Haddad quis constranger Villa, por conta das críticas que o historiador faz ao PT e ao prefeito. Aproveitando que Villa iria lançar um livro naquela data, Haddad ordenou que fosse publicada uma agenda falsa no site da prefeitura para que o comentarista tecesse suas críticas no Jornal da Manhã na Jovem Pan FM. Quando Villa caiu no trote, Haddad veio à público constranger o jornalista afirmando que era o preço que ele deveria pagar por fazer oposição à sua administração.
O caso gerou revolta nas redes sociais sobretudo porque naquele mesmo dia houve um grande temporal em São Paulo, e duas pessoas morreram por conta de quedas de árvores. Naquele mesmo dia Villa havia criticado o prefeito pela falta de qualidade na zeladoria urbana, sendo rechaçado após a descoberta do trote.
Haddad dificilmente escapará da condenação, já que se tratou de ato premeditado para atingir um crítico. Entre sanções sugeridas pelo MP estão o pagamento de multa de R$ 72.497,61, a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos por um período que pode variar de três a cinco anos. Isso tornaria Haddad tecnicamente um político ficha suja. O prefeito ainda não comentou a ação do MP.
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