Não é de hoje que se sabe da “amizade íntima” de Jorge Gerdau com o presidente Lula. Ele integrou o “famoso” Conselhão” e vendeu serviços do seu programa de “qualidade total no serviço público.” Agora surge a notícia de fonte oficial: Gerdau pagou viagens em jatinhos para Lula. Que interesses rondaram essa relação? Quem conta é Ricardo Noblat no Globo.
Desde quando deixou o Palácio do Planalto, em fevereiro de 2011, até junho de 2015, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou 70 palestras remuneradas no Brasil e no exterior, sendo 47 delas lá fora. A sua maior cliente é a Odebrecht, seguida pela Andrade Gutierrez e pela OAS, investigadas na Lava Jato. Além dessas empreiteiras, responsáveis por bancar a maior parte das viagens de Lula para países da América Latina e África, há outras empresas e instituições financeiras brasileiras e internacionais que fretaram aeronaves, reservaram hotéis e alugaram carros para servir o ex-presidente em eventos fora do Brasil. É o que revelam documentos obtidos por ÉPOCA numa investigação sigilosa do Ministério Público Federal no Distrito Federal -- que apura se Lula praticou tráfico de influência no exterior em favor da Odebrecht.
Na lista de companhias que fretaram as aeronaves nas quais o ex-presidente viajou para o exterior estão, entre outras: Pirelli; Iberdrola; Gerdau; Dufry Brasil; Vale, controlada pelo governo; Coteminas, do empresário Josué Gomes.
Entre os empresários, que têm uma boa relação com Lula e colocaram à disposição os seus jatinhos, estão: a família Klein, fundadora da Casas Bahia; José Seripieri Júnior, fundador da Qualicorp e amigo com quem o ex-presidente já passou dois reivellions em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; o ex-ministro do Turismo e membro do conselho de administração da empresa de educação Kroton, Walfrido Mares Guida, por meio da sua empresa Samos Participações.
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