Hoje saiu uma decisão da 2ª Turma do STF recusando a "intenção" do Ministro Luiz Edson Fachin de enviar para Sérgio Moro os inquéritos relativos à delação da JBS é um duro golpe nas pretensões de Sérgio Moro em se tornar o único juiz brasileiro.
Há quem diga que no fundo era tudo teatro. Na peça encenada, Fachin ficaria isolado para dar a impressão ao público que desejaria ver os inquéritos para Moro, mas no fundo todos queriam que nada chegasse às mãos do juiz curitibano.
Criou-se a narrativa de que o caso "nada tem a ver com a Petrobras", mas desde o início os janotistas estão usando a narrativa de que defender o acordo de impunidade da JBS é "ficar do lado da Lava Jato" (conversa mole que não convenceu 81% dos brasileiros, que são contra o acordo de impunidade).
Os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiram nesta terça-feira, 15, tirar das mãos do juiz Sérgio Moro delações premiadas da JBS que citam o ex-presidente Lula e o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda). A decisão faz com que Moro devolva ao STF os depoimentos dos executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, do grupo que fechou acordo de total impunidade com a PGR. Fachin "perdeu" por 3x1.
Fica a impressão de que o maior medo é que a JBS seja observada por um juiz como Sérgio Moro.
Até agora tudo (absolutamente tudo) que rodeia o acordo de impunidade da JBS está muito esquisito.
Aguardamos depois de setembro para investigar tudo em mais detalhes. Por enquanto, o cheiro de treta está muito, mas muito forte.
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