"Os desejos do jovem mostram as futuras virtudes do homem“, Cícero
Escrevo estas palavras para todos aqueles que já sofreram da inquietude da juventude, seus ímpetos e seus excessos, mas esqueceram-se da mocidade.
Muito se tem criticado - e de forma nada suave - um movimento absolutamente expontâneo que surgiu no Brasil, mostrando uma juventude sedenta por mudanças e pela adoção de novos padrões práticos e morais na política nacional.
Movimento representado por jovens no amanhecer da vida, cheios de sonhos e dispostos a lutar por seu país de uma forma que o Brasil não se lembrava. Jovens que algumas vezes excedem em seus entusiasmos, o que é próprio dos arroubos joviais. Jovens que descobriram em um político nacional uma nova vontade de lutar pelo país e colocar fim na hegemonia de uma militância cheirando à naftalina, que apenas conseguiu destruir o Brasil, colocá-lo em caminhos tortuosos rumo ao perigo e ao aprofundamento em seu atraso e subdesenvolvimento.
Jovens, hoje, que deveriam ser encorajados a permanecer atentos quanto à condução do nosso processo político são massacrados por uma meia dúzia de intelectuais - que por certo já se esqueceram de suas juventudes e seus comportamentos. Jovens conservadores e que apoiam o novo na política nacional. Jovens que adotam um vocabulário típico daqueles que tem o aguerrido da alma como manifestação de apoio.
São estes os jovens que o Brasil tanto precisa! Num passado não tão distante, tivemos os "caras-pintadas“ que ingenuamente trabalharam para que o país se entregasse ao engodo da tal "Nova República“, visando uma moralização política que nunca veio, ao contrário; o país apodreceu ainda mais nas mãos daqueles defendidos pelos empolgados caras-pintadas.
E, obviamente, não estamos a endossar nenhum comportamento que leve ao fanatismo político, à violência verbal, ofensas pessoais ou algo parecido, que devem ser evitados e não incentivados. Estamos a defender jovens com novos padrões políticos e morais. Jovens que não se venderam ( e, nem venderão seu país) por pão com mortadela, ou uma meia dúzia de reais. Jovens que querem fazer deste país um outro país. Sobretudo, através da mudança da mentalidade, paradigmas e não da pregada revolução dos genocidas e autoritários. Estes jovens são notáveis, constituem a esperança da nossa verdadeira renovação política.
Enxergar estes jovens por outro prisma faz-se necessário. Será que nossos intolerantes intelectuais, especialistas em comportamento de lorde inglês ( que pelo jeito não foram jovens), prefeririam ver estes moços e moças em caravanas movidas a mortadela, vestidos de vermelho e apoiando tudo aquilo que de pior que o Brasil produziu? Será que não conseguem enxergar nestes jovens vestidos de verde e amarelo, gritando "mito“ ( coisa que nunca gritaremos ), lotando aeroportos ( o que também não faremos) como aqueles brasileiros que poderão influenciar outros conterrâneos, e, ainda mostrar que a política nacional não se resume à podridão socialista e seus caciques?
Ainda que estes jovens exagerem por algumas vezes em suas emoções e paixões, eles são infinitamente mais benéficos ao país do que aqueles que gritam por bandeiras fracassadas e atrasadas. Ao invés de tolhê-los com críticas pesadas, escárnio, apelidos e outros métodos para depreciá-los e fazer deles uma caricatura grotesca da ignorância, por que não enxergar neles uma chance de mudança no país?
Deveríamos estar felizes por estes jovens! Jovens que não tiveram a alma roubada pelo socialismo e sua perversidade, mas não. Lá estão muitos brasileiros a menosprezar aqueles que poderão realmente tirar o Brasil, no futuro, deste atoleiro chamado marxismo cultural.
Deveríamos ser mais tolerantes e entendermos o arroubo desta mocidade sedenta. Mas o que fazemos? Atacamos os jovens que o Brasil tanto precisa. Como se nós não tivéssemos vivido a juventude e nunca tivéssemos nos apaixonado demais. O jovem precisa de um referencial, uma figura que lhe transmita segurança e vontade de lutar - isto pertence aos primórdios da vida. Em sendo assim, que bom ter estes jovens! Que se espelham em um político probo, honesto e não comprometido com o nefasto projeto de poder socialista.
Lembrem-se: caso não fosse este político seria aquele outro... Aquele que foi condenado a quase dez anos de cadeia, aquele que destruiu a chance de deixarmos o subdesenvolvimento e a pobreza, aquele que se diz a viv’alma mais honesta que o Brasil produziu. E vocês implicando com a reles palavra mito!
Quem nunca foi jovem que atire a primeira crítica.
Eu, uma ex-jovem, uma ex-cara pintada, que fez tudo errado e que julgava fazer tudo certo.
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