Depois que o presidente do Senado Eunício Oliveira suspendeu a sessão de análise da reforma trabalhista - aprovada nesta terça, 11 - a senadora Ana Amélia (PP-RS) considerou a atitude das parlamentares petistas - que ocuparam a mesa - “chocante” e disse que é um “desrespeito à mesa do Senado”.
“É triste esse cenário. Porque a minoria tem exercido plenamente os seus direitos, mas ela não pode impor à maioria a sua vontade de maneira tão agressiva, tão violenta até, de certo modo, abusando da tolerância do presidente do Senado, da própria mesa do Senado e dos senadores que estavam lá pra trabalhar”, disse a senadora.
“Impedir a votação é um ato de desespero, mas é também uma demonstração da natureza que é o Partido dos Trabalhadores. (…) Isso não é, no meu entendimento, de nenhuma maneira um ato democrático. Democrático seria fazer um debate conforme determina o regimento do Senado”, completou Amélia.
“Elas próprias estão se autodeteriorando demais. Já não estamos bem na foto. O Congresso, o parlamento, os políticos não estão bem na foto. Os partidos também, se consumindo numa crise profunda, de desapreço da população. E esse gesto, a mim, me parece apenas o agravamento dessa imagem pejorativa que a sociedade, com muita clareza, com muita vigilância, está fazendo sobre o nosso comportamento”, afirmou Amélia.
No fundo, é bem pior que a casa da mãe Joana. A ocupação da mesa do Senado pela escória petista é digno dos piores espaços possíveis, como presídios, puteiros e daí por diante.
Devemos exigir que os senadores mais civilizados - como Ana Amélia - não deixem que a bagunça chegue nesse estágio de novo. Caso contrário, assim como não respeitamos aqueles que fazem a zona podemos perder o respeito por aqueles que deixam a zona acontecer.
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