O ex-presidente uruguaio José Mujica resolveu praticar uma instância de virtue signalling(encenação de virtude) para atacar o governo que sucedeu o da bolivariana Dilma (e foi eleito junto, é bom lembrar).
“Me dá pena. Pena pelo Brasil por ver o que aconteceu com uma comissão que estava estudando as eventuais acusações, e tiveram que mudar a composição dessa comissão. E tudo indica que houve muita influência para poder colocar gente que não decepcionasse o governo. Tudo isso é muito triste. É um cenário que coloca o Brasil, na visão internacional, como uma república muito desprestigiada. O Brasil não merece isso”, disse Mujica, em ritmo teatral.
Quem é José Mujica para julgar os eventos da comissão? No fim, ele não apresentou argumentos dizendo que membros da comissão não poderiam ser trocados.
Mas o pior é ver aonde ele despeja sua pena. E é aí que aquela pose de “velhinho humilde e do bem” de José Mujica já não pode ser mantida diante do fato de que ele simplesmente não liga para as mais de 100 vítimas de Nicolas Maduro.
Este é o assunto mais grave da América Latina hoje. Esse é o povo do qual é preciso ter “pena”, não dos brasileiros que estão se recuperando de um regime que iria nos levar ao mesmo caos venezuelano.
Ao priorizar seus sentimentos na direção de sua ideologia, José Mujica apenas expõe aquilo que ele é: um monstro moral, incapaz de qualquer empatia real diante do sofrimento humano.
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